Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

O futuro de democracia? ONU divulga que 7 em cada 10 pessoas vivem sob regimes ditatoriais

Segundo a Freedom House, 7 em cada 10 pessoas no mundo vivem sob ditaduras plenas ou autocracias eleitorais. O número vem crescendo nos últimos anos.

Por
Publicado em
30/1/2023 18:01

Segundo o relatório da instituição Freedom House, em 2022 mais de 5 bilhões de pessoas vivem sob ditaduras plenas ou autocracias eleitorais. O número tem crescido nos últimos anos.

Atualmente, 7 em cada 10 pessoas no mundo vivem em um país considerado sem liberdade e sem democracia.

Para realizar o cálculo, foi utilizada a análise do instituto sueco V-Dem, um dos mais renomados globalmente na classificação de regimes políticos. A proporção em relação aos 8 bilhões de habitantes foi feita pela Folha de S. Paulo, com base nas projeções populacionais recentes feitas pela ONU.

mapa-regimes-autoritarios

Legenda da imagem:

  • 83 (países) e 1 (territórios) LIVRES;
  • 56 (países) e 4 (territórios) PARCIALMENTE LIVRES;
  • 56 (países) e 10 (territórios) NÃO LIVRES;
  • 112 (países) e 14 (territórios) PARCIALMENTE OU NÃO LIVRES.

Cerca de 3,6 bilhões de pessoas vivem sob autocracias eleitorais. Nestes países é possível votar em eleições multipartidárias e escolher um líder, mas a liberdade de expressão é restrita e a independência de instituições como o legislativo e o judiciário foram suprimidas.

Outros 2,1 bilhões vivem em ditaduras. Os pleitos eleitorais não são mais uma realidade ou se tornaram algo de fachada, sem competição política real e com perseguição a opositores do regime em vigor.

Segundo o relatório da Freedom House, de 2005 a 2021, a proporção de pessoas vivendo em regiões livres caiu de 46% para 20,3%.

populacao-regimes-autoritarios
  • população levada em conta no relatório: 7.8 bilhões;
  • 29% vivem em regiões não livres;
  • 29% parcialmente livres;
  • 42% livre.
crescimento-autoritarismo
  • de 2005 a 2021, o número de pessoas vivendo em países livres caiu de 46% para 20,3%;
  • a maior queda de pessoas vivendo em países livres aconteceu entre 2019 e 2021;
  • de 2005 a 2021, o número de pessoas vivendo em países parcialmente livres subiu de 17,9% para 41,3%;
  • de 2005 a 2021, o número de pessoas vivendo em países não livres cresceu de 36,1% para 38,4%.

Em números absolutos, 89 países no mundo são governados por regimes democráticos, contra 90 com regimes autoritários. O continente africano é a região com a maior fatia da população vivendo sob autocracias eleitorais e ditaduras, cerca de 85%.

Segundo Rudolph J. Rummel, acadêmico e professor americano de ciência política, só no século XX estima-se que 262 milhões de pessoas morreram vítimas diretas da ação de governos.

Na maior parte das vezes, segundo o autor, vítimas de governos comunistas e autoritários.

Os dados estão em seus livros Death by Government e Statistics of Democide. Para o cientista político:

“Quanto mais poder um regime tiver, maiores são as chances de que uma pessoa seja morta. Esse é um grande motivo para promover liberdade”.
O professor concluiu: “poder político concentrado é a coisa mais perigosa da Terra”.

Nas últimas décadas, o maior país da América Central vem sendo acusado de seguir o caminho das ditaduras

Forte repressão militar, violação de direitos básicos, perseguição e censura de opositores, relativização dos direitos e da liberdade dos cidadãos, estas são algumas das acusações que o governo da Nicarágua enfrenta.

O governo de Daniel Ortega na Nicarágua, desde 2018, vem perseguindo sistematicamente os opositores, exilando, encarcerando ou eliminando-os.

Jornalistas foram presos por denunciar ações do governo. Empresas de comunicação fogem do país por temer a repressão violenta do atual regime. Instituições religiosas alegam opressão e perseguição.

Desde antes de novembro de 2022, a polícia nacional nicaraguense começou a perseguir e prender familiares de exilados políticos que criticam a ditadura estando fora do país.

Em novembro de 2022, o presidente Daniel Ortega e sua vice Rosario Murillo realizaram eleições municipais sem competência para se manter no poder. No processo eleitoral, candidatos da oposição foram presos ou exilados, assim como jornalistas e outras vozes dissidentes.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) não reconheceu as eleições. A manobra dos governantes junto a polícia e o exército nacional permitiram que o sandinismo se consolidasse como um regime de partido único em todos os 153 municípios do país.

O ex-líder guerrilheiro já soma 29 anos no poder e vem concentrando cada vez mais poder em suas mãos.

O que está acontecendo na Nicarágua?

Dia 08 de fevereiro, às 20h, estreia NICARÁGUA: Liberdade Exilada. Uma investigação inédita que explica como foi o processo de tomada do poder na Nicarágua por Daniel Ortega e a construção de uma das ditaduras mais violentas da atualidade.

Toque no link e saiba mais.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais