Segundo Goetten, Francisco era uma pessoa comum que trabalhava no setor de eventos e tinha uma boa família:
“Era um grande amigo, pessoa querida, de bem. Foi empresário da minha área, de eventos. A família é do bem em Rio do Sul.”
Tiü França, como Francisco era conhecido, conversou com o deputado durante uma visita a Brasília no ano passado e estava agindo de forma estranha:
“Ele me pareceu um pouco abalado. Aparentemente, tinha problemas de saúde mental, emocionalmente abalado. Comentou sobre a separação da mulher dele… Nós não tínhamos tanta intimidade para ele falar da forma como falou.”
No mesmo ano da visita, Tiü França visitou o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) e publicou uma foto com a legenda “deixaram a raposa entrar no galinheiro” em suas redes sociais.
Momentos antes do ataque, Francisco utilizou as mesmas redes para fazer declarações contra Lula e o STF.
As postagens também falavam do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
Goetten lamentou o ocorrido, tanto pela morte como pelos impactos para a sociedade e o risco de vida das pessoas ao redor:
“Lamento muito o ocorrido, por ele enquanto ser humano, e também porque poderia ferir outras pessoas. Lamento em relação à sociedade como um todo, à Câmara… Ele acessava a Câmara muitas vezes. Lamento muito esse episódio”
A Polícia Federal ainda está investigando os detalhes sobre a ação que classificou como ato terrorista.