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Segurança pública
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Atlas da Violência revela mais de 7 mil mortes ocultas em apenas um ano no Brasil. Veja as descobertas

Mortes ocultas, homicídios à mão armada, idosos e mulheres assassinados: veja os números do Atlas da Violência 2024

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/4/2025 10:28
Wikipedia

No ano de 2024, novos números sobre o crime e a violência foram levantados no Brasil. 

Segundo o Atlas da Violência, o número de mortes ocultas aumentou significativamente. Além disso, 96% dos idosos assassinados morreram em decorrência de armas de fogo.

A violência é um tema que domina as manchetes dos principais veículos de mídia. Todos os dias, dezenas de casos chegam aos ouvidos dos espectadores. No fim de um ano, o brasileiro não tem ideia de quantas pessoas foram vítimas de violência no país.

Esses números são apresentados pelo Atlas da Violência, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Publicado pela última vez em 2024, o relatório anual traz dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos do Ministério da Saúde, para revelar o mapa da violência no país.

Este ano, uma novidade chama atenção: a violência contra idosos entra em foco, ao lado de temas como homicídios, armas e drogas.

  • O que acontece no Rio de Janeiro supera em números de mortos e brutalidade muitos conflitos no Oriente Médio – mas parece que isso foi normalizado. Facções criminosas, milícias e um Estado encurralado travam uma batalha sem fim, onde civis são os reféns. O novo documentário da Brasil Paralelo revela imagens e relatos exclusivos dessa guerra urbana que rivaliza com os maiores conflitos do mundo - toque aqui para liberar seu acesso.

O que é o Atlas da Violência?

O Atlas da Violência é um estudo que mapeia a violência no Brasil desde 1998, quando começou com apoio da UNESCO e do Instituto Ayrton Senna

Hoje, é uma parceria entre o Ipea, vinculado ao Ministério do Planejamento, e o FBSP, uma organização não governamental.

O objetivo é analisar dados oficiais para entender quem morre, por que e onde, oferecendo base para políticas públicas.

Ele usa números de homicídios registrados pelo Atlas,, como os 43.892 em 2022, mas também estima "homicídios ocultos", mortes mal classificadas como indeterminadas, que somaram 5.982 no mesmo ano.

O relatório não é só sobre números. Divide a violência por sexo, etnia, idade e região. É um raio-x da segurança pública, feito para informar e educar.

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Alguns apontamentos do último Atlas da Violência

  • Homicídios ocultos explodiram em 2019: O Brasil teve 7.356 homicídios ocultos em 2019, o maior número entre 2012 e 2022, contra 5.982 em 2022.
  • Bahia lidera em violência: Com 7.876 homicídios ocultos acumulados entre 2012 e 2022, a Bahia supera todos os estados brasileiros nesse quesito.
  • Idosos são alvos de armas: Em 2022, 96% dos homicídios contra idosos foram cometidos com armas de fogo, totalizando 388 casos.
  • Itaguaí é a mais violenta do Rio de Janeiro: Entre cidades fluminenses com mais de 100 mil habitantes, Itaguaí registrou 59,9 homicídios por 100 mil em 2022.
  • Mulheres sofrem em casa: Dos 4.606 homicídios femininos em 2022, muitos foram por violência doméstica, um padrão recorrente.
  • Armas estão em 2/3 das mortes: Em 2022, 67% dos homicídios no Brasil usaram armas de fogo, cerca de 29.408 casos.
  • Indígenas enfrentam suicídios: Além de 82 homicídios em 2022, os indígenas registraram altas taxas de suicídio, um tema novo no Atlas.
  • Nordeste cresceu em 2022: Enquanto o Centro-Oeste caiu 14,1% na taxa de homicídios, o Nordeste subiu 6,1% entre 2019 e 2022.

Em 2018 o instituto igarapé havia contabilizado uma média de 60 mil homicídios no Brasil, ou seja 1 brasileiro era morto a cada 9 minutos; e a taxa de homicídios, segundo o instituto era de 27,5% ao ano, a cada 100 mil habitantes.

Estas estatísticas são fruto de uma crise de criminalidade e violência no país. O que pode parecer sensacionalismo, é uma triste realidade.

Em 2022 a Brasil paralelo empreendeu uma investigação que buscou entender as verdadeiras causas do crime, as raízes do maior problema do Brasil. Essa investigação deu origem ao maior documentário sobre segurança pública já feito no Brasil.

Entre Lobos é o primeiro filme a falar sobre o crime a partir da perspectiva da vítima.

Assista ao trailer:

Quero assistir ao documentário

Qual foi o último Atlas da Violência?

O mais recente é o de 2024, coordenado por Daniel Cerqueira e Samira Bueno, com apoio de uma equipe de 26 pesquisadores, como David Marques e Ana Amélia Camarano.

Ele atualiza dados até 2022, usando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua do IBGE para estimativas populacionais, já que o Censo 2022 ainda não detalhou faixas etárias e raças.

Uma mudança importante: o Atlas agora inclui violência contra idosos, com 10.835 casos de agressões registrados em 2022.

Também aborda drogas e encarceramento, mostrando como o proibicionismo impacta os homicídios. É o mais completo até agora.

Números da violência no Brasil: um panorama geral

Em 2022, o Brasil teve 43.892 homicídios registrados, uma taxa de 20,8 por 100 mil habitantes. Mas há mais: 5.982 homicídios ocultos foram estimados, elevando o total para cerca de 49.874 mortes violentas intencionais.

  • Isso mostra uma média de 136 assassinatos por dia.

Entre 2012 e 2022, o país acumulou 51.726 homicídios ocultos, com picos em 2019 (7.356) e 2018 (5.238). O Sudeste lidera em volume absoluto, mas o Norte e Nordeste têm taxas mais altas por habitante.

  • Jovens entre 15 e 29 anos são os mais atingidos, com 19.291 homicídios registrados.
  • Mulheres sofreram 4.606 assassinatos, muitas por violência doméstica. 
  • Os idosos enfrentaram 10.835 agressões, sendo 96% dos homicídios contra homens. 

Qual é o objetivo do Atlas da Violência?

O Atlas busca retratar a violência para além das manchetes. Quer entender suas causas e apontar soluções.

“Buscamos retratar a violência no Brasil a partir dos dados do SIM e Sinan”, diz a nota dos autores.

Qual país lidera o ranking mundial de violência?

O Atlas não ranqueia países. Foca no Brasil. Mas, para comparação, o Brasil não lidera globalmente.

Em 2022, a taxa no Brasil foi de 20,8 homicídios por 100 mil habitantes. Honduras, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, teve 35,1 em 2022, liderando as Américas.

El Salvador já foi pior, mas caiu para 7,8 com políticas duras. O Brasil está entre os mais violentos, mas não no topo mundial.

O Atlas apresenta os números divididos por estados e municípios, permitindo que as respectivas secretarias de segurança tomem suas medidas. Um dos estados abordados no Atlas é o Rio de Janeiro.

Como está a violência no Rio de Janeiro?

No Rio de Janeiro, a taxa de homicídios em 2022 foi 20,8 por 100 mil habitantes. Com homicídios ocultos, sobe para cerca de 25 por 100 mil, com 255 casos estimados além dos 3.889 registrados.

Itaguaí lidera entre os municípios fluminenses, com 59,9 por 100 mil, enquanto a capital tem 21,3.

O estado sofre com facções e tráfico. 

A violência no Rio de Janeiro é tema do novo documentário da Brasil Paralelo

Para compreender a fundo esta realidade que atinge a cidade maravilhosa e explorar possíveis caminhos para sua solução, a Brasil Paralelo produziu o documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.

Esta obra investiga o centro do problema, trazendo depoimentos e imagens inéditas das favelas mais desafiadoras do país.

Não se trata apenas de expor o problema, mas de buscar entendê-lo em sua complexidade e vislumbrar possíveis saídas para este labirinto de violência e corrupção.

Isso tudo estará no documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas. Para assistir de graça, clique no link abaixo e garanta seu acesso:

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Conheça a Brasil Paralelo

A Brasil Paralelo é uma empresa de entretenimento e educação cujo propósito é resgatar bons valores, ideias e sentimentos no coração de todos os brasileiros. Em sua história, a empresa já produziu documentários, filmes, programas e cursos sobre história, filosofia, economia, educação, política, artes e atualidades.

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