Karol Wojtyła, mais tarde conhecido como papa João Paulo II, enfrentou dois dos regimes mais brutais do século XX: o nazismo e o comunismo.
Sua oposição a ambos não se baseava apenas em divergências políticas ou econômicas, mas sim em uma profunda convicção moral e teológica sobre a dignidade intrínseca da pessoa humana.
No documentário O Papa que Venceu o Comunismo, produzido pela Brasil Paralelo, o professor Robert P. George, filósofo e jurista da Universidade de Princeton, oferece uma explicação clara e contundente do porquê João Paulo II se opunha a esses regimes:
“Por que ele se opunha ao nazismo? Porque violava a dignidade da pessoa. Por que Karol Wojtyła, mais tarde João Paulo II, se opunha ao comunismo? Pela mesma razão.”
Segundo o especialista, tanto o nazismo quanto o comunismo têm em comum a desumanização do indivíduo. Ambos reduzem o ser humano à condição de objeto, de coisa a ser usada ou descartada conforme os interesses do Estado ou da ideologia dominante:
“O comunismo, assim como o nazismo, reduz o ser humano à condição de objeto, de escravo.”
Essa visão está enraizada na antropologia cristã defendida por João Paulo II, que afirma que cada pessoa é um fim em si mesma, dotada de dignidade inalienável porque criada à imagem e semelhança de Deus.
Tanto o nazismo quanto o comunismo são classificados como regimes totalitários por especialistas como Norberto Bobbio, ou seja, sistemas que não aceitam limites morais ou jurídicos para o poder do Estado, e que o Estado está acima dos indivíduos.
O indivíduo não é visto como portador de direitos invioláveis, mas como instrumento de um projeto maior — seja ele a "pureza racial" (no nazismo) ou a "utopia igualitária" (no comunismo).
No regime nazista, o ser humano era avaliado biologicamente: se você era da “raça ariana”, era considerado superior; se era judeu, cigano, eslavo ou deficiente físico/mental, era descartável.
A pessoa deixava de ter valor por si mesma e passava a ter valor apenas em função de sua utilidade para o ideal racial coletivista. Isso, e outros fatores, como o nacionalismo e o imperialismo, resultaram em políticas de extermínio, como o Holocausto.
Já no comunismo marxista-leninista, a dignidade da pessoa também é suprimida em nome de uma suposta justiça futura. O indivíduo é apenas uma engrenagem da luta de classes. A vida pessoal, a família, a fé e os direitos individuais estão abaixo do que o Partido considera o “bem coletivo”.
O Estado se torna uma divindade que define quem vive, quem trabalha, quem educa e até o que se pensa. Dissidentes, religiosos, empreendedores e mesmo trabalhadores críticos são tratados como inimigos da revolução — logo, como descartáveis.
Contra essas visões, João Paulo II se apoia na antropologia cristã, segundo a qual:
Esses são alguns dos principais motivos pelos quais João Paulo II via o nazismo e o comunismo como dois lados da mesma moeda: ambos matam o espírito humano. E por isso também ele os enfrentou — não com armas, mas com ideias, fé e verdade.
João Paulo II cresceu na Polônia ocupada, primeiro sob o terror nazista, depois sob o jugo comunista.
Sua juventude foi marcada pela perda de quase toda sua família, pela perseguição à fé e pelo genocídio do seu povo e sua cultura. Essas experiências formaram seu caráter e sua missão.
Durante seu pontificado, ele:
João Paulo II acreditava que somente uma visão correta do homem — como ser espiritual, livre e relacional — poderia resistir aos totalitarismos. Sua vida e papado foram testemunhos vivos de que nenhum sistema político pode legitimar a escravização da alma humana.
Descubra como um homem armado apenas com a fé desafiou os regimes mais brutais do século XX.
Para conhecer profundamente a atuação e importância do Papa, no dia 14 de agosto estreia o "Especial João Paulo II", marcando o lançamento do documentário biográfico "O Papa que Venceu o Comunismo", produzido pela Brasil Paralelo.
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