Em um artigo publicado em um dos jornais mais importantes do país, o presidente abordou o futuro das relações entre China e Brasil.
No encontro que começa hoje, 18 de novembro, no Rio de Janeiro, XI Jinping acredita que irá consolidar a parceria entre os dois países, conduzindo-os rumo a novos "50 anos dourados" de cooperação e desenvolvimento mútuo”.
“Ambos os países são defensores firmes do multilateralismo e das normas básicas que regem as relações internacionais e têm mantido, ao longo de todo esse tempo, uma colaboração estreita nos temas importantes como a governança global e as mudanças climáticas nas organizações internacionais e foros multilaterais como a ONU, o G20 e o Brics”.
Ele destacou “a necessidade de uma governança global mais justa e equitativa, e o papel dos dois países como defensores do multilateralismo e promotores da paz e estabilidade mundiais”.
Xi Jinping elogiou a liderança do Brasil na liderança do G20, em especial na promoção de temas como o combate à fome e à pobreza.
Ressaltou ainda a necessidade de uma cooperação internacional mais inclusiva e sustentável, e a importância de reformar instituições como o FMI e o Banco Mundial para aumentar a representação dos países em desenvolvimento.
O líder chinês destacou a história de intercâmbio entre os dois países, iniciada há mais de 200 anos com a chegada de produtos chineses como chá e porcelanas ao Brasil.
“China e Brasil sempre persistem em respeito mútuo e tratamento em pé de igualdade. Entendem e apoiam os caminhos de desenvolvimento que o povo chinês e o povo brasileiro escolheram”.
Esses laços históricos se transformaram em uma parceria robusta. Há 15 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais fontes de investimento estrangeiro no país.
O presidente enfatizou o comércio entre as duas nações, destacando que nos últimos três anos, os chineses compraram mais de US$100 bilhões por ano em produtos brasileiros.
“Com esforços conjuntos, os dois países gozam de uma pauta comercial bilateral cada vez mais aprimorada, uma cooperação de qualidade cada vez mais elevada e os interesses comuns cada vez mais ampliados”, escreveu.
No campo cultural, celebrou a troca mútua de influências, mencionando a popularidade da bossa nova e da capoeira na China e de festivais tradicionais chineses no Brasil.
“China e Brasil sempre persistem em abertura, inclusão e aprendizagem mútua. Por natureza, sentem-se próximos um do outro e têm uma busca comum por tudo o que é belo”.
Também expressou confiança de que, juntos, China e Brasil podem contribuir significativamente para um futuro mais justo e sustentável para a humanidade.
A realidade na China é tema do último episódio de História do Comunismo. China: na sombra do Partido mostra como uma vila de pescadores e camponeses tornou-se um gigante império econômico, a ponto de ameaçar a hegemonia americana.
O episódio é exclusivo para assinantes Brasil Paralelo. No entanto, se você ainda não desbloqueou seu acesso, pode assistir ao evento de lançamento gratuitamente:
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais gente tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos vocês.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. Clique aqui.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP