Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Voto isolado: Fux fala em restrição desproporcional contra Bolsonaro

Ministro diz que não há provas de fuga e alerta para risco à liberdade de expressão.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
22/7/2025 9:12
Foto: Antonio Augusto/STF

O ministro Luiz Fux divergiu da maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Ele se posicionou contra as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro. Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar.

Fux argumentou que a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal não apresentaram provas concretas de que Bolsonaro pretendia fugir do Brasil. Para ele, a imposição das medidas se baseou em suspeitas genéricas, sem respaldo objetivo.

“A amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação”, escreveu o ministro.

Medidas são “abstratas” e criam precedente perigoso, diz Fux

Em seu voto, Fux alertou que não houve demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos elementos que poderiam justificar as restrições.

Para ele, impedir preventivamente o uso das redes sociais ou a comunicação com diplomatas afronta a cláusula da liberdade de expressão.

O ministro também rejeitou a tese de que pressões externas poderiam influenciar o Supremo.

“Premissa de que poderia haver qualquer influência no julgamento da Ação Penal esbarra no fundamento básico de que o Poder Judiciário detém independência judicial.”

Fux ainda classificou como inadequado o argumento da PF de que a atuação internacional de Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, via governo Trump, configuraria obstrução da Justiça brasileira.

“Questões econômicas devem ser resolvidas nos âmbitos políticos e diplomáticos próprios”, escreveu o ministro.

Decisão de Moraes foi mantida pela maioria da Primeira Turma

Apesar da divergência, a maioria da Primeira Turma, formada por Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia, manteve as restrições impostas a Bolsonaro.

Moraes havia argumentado que o ex-presidente liderou, com seu filho Eduardo, uma tentativa de influenciar o STF por meio de pressões internacionais, com apoio do governo dos EUA.

O relator alegou que Bolsonaro e seu filho buscaram interferência externa no julgamento da ação penal, o que configuraria ataque à soberania nacional e obstrução de Justiça.

Tensão no STF e bastidor diplomático

Fux foi o último a votar, às 23h35, e foi poupado da retaliação internacional que atingiu outros ministros.

Na sexta-feira (18), o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou o bloqueio de vistos de Alexandre de Moraes e de outros ministros do STF, por suposta violação à liberdade de expressão.

Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça ficaram de fora da medida.

Apesar da divergência de Luiz Fux, as medidas impostas a Jair Bolsonaro foram mantidas. O voto isolado não altera o curso do processo.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais