Trump sugeriu que poderia "dar uma olhada" na possibilidade de deportar Elon Musk, em um novo capítulo da briga entre os dois.
A declaração foi uma resposta direta às críticas de Musk ao principal projeto de lei orçamentária de Trump.
Questionado por repórteres se deportaria o empresário, que é um cidadão americano naturalizado, Trump respondeu:
"Não sei, teremos que dar uma olhada nisso".
Em seguida, o presidente levantou a possibilidade de acionar o Departamento de Eficiência Governo (DOGE) contra Musk:
“Talvez precisaremos colocar o DOGE contra Elon, conhecem o DOGE? É o monstro que pode voltar e ‘comer’ Elon”.
Em sua rede social, a Truth Social, Trump criticou os subsídios que Musk recebe do governo americano:
"Elon pode receber mais subsídios do que qualquer outro ser humano na história, de longe, e sem esses subsídios, ele provavelmente teria que fechar as portas e voltar para casa, na África do Sul.”
Para ele, essa seria uma forma de economizar o dinheiro do governo americano:
“Nada de lançamentos de foguetes, satélites ou produção de carros elétricos — e nosso país economizaria uma FORTUNA. Talvez devêssemos pedir para o DOGE dar uma boa olhada nisso? HÁ MUITO DINHEIRO A SER ECONOMIZADO!!!"
A ameaça de deportação de Trump é vista mais como uma retórica do que uma possibilidade real.
Elon Musk nasceu na África do Sul, mas é um cidadão americano naturalizado desde 2002.
Sob a lei dos EUA, um cidadão naturalizado só pode ser deportado se for provado que sua cidadania foi obtida por fraude.
A disputa foi reacendida após Musk usou o X, para atacar o projeto de lei de gastos, o One Big Beautiful Bill, que prevê um aumento de R$27,3 trilhões no teto da dívida americana.
Musk chamou o projeto de "gastos insanos" e o partido de "PORKY PIG PARTY!!", em referência ao Gaguinho, personagem dos Looney Toons.
Trump atribui a irritação de Musk a um ponto específico do projeto, a intenção de eliminar o popular crédito fiscal de R$41 mil para a compra de veículos elétricos.
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