Na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos voltou a publicar sobre o assunto em sua rede social, a Truth Social: 

"A ideia de que os países do BRICS estão tentando se afastar do dólar, enquanto nós ficamos parados assistindo, ACABOU. Vamos exigir que esses países, considerados hostis em algumas ocasiões, não criem uma nova moeda nem apoiem qualquer outra para substituir o dólar americano. Caso contrário, enfrentarão tarifas de 100% e deverão reconsiderar suas exportações para a economia dos EUA".

Trump também disse que "os países podem procurar outro ‘otário’ e que qualquer tentativa de substituir o dólar encontrará barreiras econômicas. 

“Não há chance de que o BRICS substitua o dólar americano no comércio internacional ou em qualquer outro lugar. Qualquer país que tentar deve dizer ´olá´ às tarifas e ´adeus` à América!”

Veja o post: 

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Brics discutiu moeda própria em 2024

O BRICS foi criado em 2009 e é presidido pelo Brasil desde o dia 1º de janeiro de 2025 e recentemente discutiu a criação de uma moeda para o comércio entre os países membros. A ideia foi proposta por Lula durante a cúpula do grupo em 23 de outubro do ano passado. 

Segundo o presidente do Brasil: 

“É preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional. Essa discussão precisa ser enfrentada com seriedade, cautela e solidez técnica, mas não pode ser mais adiada”.

Leia a reportagem da Brasil Paralelo aqui.

O BRICS é formado por: 

• África do Sul;
• Arábia Saudita;
• Brasil;
• Rússia;
• Índia;
• China; 
• Egito;
• Emirados Árabes Unidos;
• Etiópia;
• Irã.

A declaração de Trump segue uma linha de discurso já adotada em dezembro, antes de sua posse. Na época, o presidente publicou: 

"Vamos exigir que esses países, considerados hostis em algumas ocasiões, não criem uma nova moeda nem apoiem qualquer outra para substituir o dólar americano. Caso contrário, enfrentarão tarifas de 100% e deverão reconsiderar suas exportações para a economia dos EUA".

Em sua campanha para a Casa Branca, Trump deixou claro a seus eleitores que priorizaria os interesses dos EUA em suas políticas. Ainda não está claro o que irá acontecer diante das recentes declarações dele.