O que o Japão, a Argentina e o Brasil tem a ver com as tarifas de Trump?
Todos esses países foram notificados pelos Estados Unidos, mas cada um lidou de uma forma diferente que foi crucial para sua economia interna.
Descubra agora as estratégias econômicas de cada país: o que deu certo, o que deu errado e por que o Brasil pode estar pagando o preço mais alto.
Os noticiários mostram constantemente como o Brasil está sendo impactado pelas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos.
Trump explicou que não aceitará que os países do BRICS continuem aumentando seus investimentos na Rússia durante os ataques à Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos também não aceitará o fim do dólar nas transações internacionais e os processos judiciais e políticos contra empresas americanas de redes sociais.
Mesmo com os avisos, Lula continuou sua ofensiva:
Além disso, o caso do Brasil ainda conta com outro importante componente político: a denúncia, por parte de Trump, de uma perseguição judicial contra Jair Bolsonaro e seus apoiadores. O presidente americano também aponta ações do governo brasileiro contra empresas de tecnologia dos EUA e casos de censura, inclusive de cidadãos americanos.
Trump decidiu agir. Após os avisos, uma de suas armas mais poderosas foi utilizada: a economia.
O país mais atingido? O Brasil.
Mesmo estando na mira da maior economia do mundo, o governo brasileiro segue batendo de frente com Washington.
Em discursos e ações diplomáticas, Lula mostrou que não pretende recuar.
"Se ele cobrar 50[%] de nós, vamos cobrar 50[%] deles", disse Lula.
“Se ele estiver trucando, ele vai levar um 6”.
O cenário ficou ainda mais complexo com a aplicação de restrições contra Bolsonaro por Alexandre de Moraes, que foram seguidas do cancelamento dos vistos americanos de Moraes e de mais 7 ministros do Supremo Tribunal Federal.Ou seja, o impasse parece estar cada vez mais longe de ser resolvido.
Enquanto isso, vários países conseguiram alinhamento com Trump, e colheram os frutos."
Em 2025, com Donald Trump de volta à presidência, o Japão se viu diante de uma ameaça: tarifas punitivas de até 27,5% sobre seus produtos, especialmente carros.
O prazo para a imposição? 1º de agosto.
A resposta japonesa foi estratégica. Ao longo de três meses e oito rodadas de negociação, o governo japonês adotou uma estratégia silenciosa: hurrying slowly — apressar devagar.
Mesmo com resistência inicial, Tóquio fez concessões pontuais:
Ao mesmo tempo, o Japão se comprometeu com um pacote de US$ 550 bilhões em investimentos e empréstimos nos EUA — especialmente nos setores farmacêutico e de semicondutores.
A resposta americana veio em seguida:
As tarifas ameaçadas de 25 a 27,5% foram reduzidas para 15%.
Para empresas como Toyota, Honda e Nissan, era a diferença entre morrer… ou continuar vivos com um sangramento.
O Japão conseguiu evitar uma guerra comercial, proteger seus interesses estratégicos e fortalecer os laços bilaterais com Washington. Não houve discursos agressivos. Não houve conflitos públicos. Houve cálculo.
E o Japão saiu da mira — com sua indústria em bom estado."
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Agora é hora de conhecer um país da América Latina que também foi destaque em utilizar a geopolítica internacional em seu benefício: a Argentina.
Em 2025, enquanto países enfrentavam tarifas punitivas impostas por Donald Trump, a Argentina seguiu outro caminho.
Com Javier Milei na presidência — e um discurso afinado com o de Trump — o país evitou as punições ao BRICS… simplesmente recusando entrar nele."
Alinhado ideologicamente aos Estados Unidos, Milei viajou pessoalmente a Washington.
Lá, defendeu um pacto de livre comércio entre os dois países:
menos barreiras para produtos argentinos como soja e lítio…
e portas abertas para tecnologia e bens de capital americanos.
O acordo preliminar foi anunciado em fevereiro.
Mas não foi só discurso. Milei entregou reformas de impacto:
Com isso, transformou a Argentina naquilo que muitos chamam de parceiro preferencial dos EUA no Hemisfério Ocidental.
Mas há pouco tempo a Argentina estava em uma situação completamente diferente.
O país que um dia foi chamado de a Europa da América Latina…
mergulhava em uma crise tão profunda que muitos consideravam irreversível."
Com uma inflação superior a 200% ao ano, mais de 40% da população vivendo na pobreza e uma economia estagnada há quase uma década, a Argentina parecia ter perdido o controle do próprio destino.
Controles cambiais, dívidas impagáveis, fuga de capitais, intervenções estatais em praticamente todos os setores da economia… e uma população sem esperança.
Era como assistir ao colapso lento e doloroso de um país que já foi símbolo de prosperidade. Um retrato sombrio de como escolhas ruins — acumuladas ao longo de décadas — podem arrastar uma nação inteira para o abismo."
Mas toda queda começa com uma escolha. E toda recuperação… também.
Com a eleição de Javier Milei, a Argentina passou a seguir uma rota oposta:
Liberalizou a economia, cortou gastos, enfrentou privilégios e assumiu um reposicionamento estratégico no cenário internacional.
Hoje, negocia com os Estados Unidos como um aliado, atrai bilhões em investimentos e recupera o prestígio que parecia perdido para sempre."
O que aconteceu nesse intervalo? Como um país tão destruído conseguiu se reposicionar com tanta rapidez?
Essa virada surpreendente só pode ser compreendida quando voltamos ao início.
Quando entendemos por que a Argentina caiu.
E como ela chegou ao fundo do poço.
Em A Queda da Argentina, documentário em três partes da Brasil Paralelo,
você vai descobrir como uma nação rica se tornou um exemplo de fracasso político e econômico.
E mais: o que o Brasil pode — e deve — aprender com ela."
"O Brasil será a próxima peça a cair?"
Assista agora:
Entender o passado da Argentina pode ser entender o futuro do Brasil.
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