Os noticiários mostram constantemente como o Brasil está sendo impactado pelas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos.
Trump explicou que não aceitará que os países do BRICS continuem aumentando seus investimentos na Rússia durante os ataques à Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos também não aceitará o fim do dólar nas transações internacionais e os processos judiciais e políticos contra empresas americanas de redes sociais.
Mesmo com os avisos, Lula continuou sua ofensiva:
Além disso, o caso do Brasil ainda conta com outro importante componente político: a denúncia, por parte de Trump, de uma perseguição judicial contra Jair Bolsonaro e seus apoiadores. O presidente americano também aponta ações do governo brasileiro contra empresas de tecnologia dos EUA e casos de censura, inclusive de cidadãos americanos.
Trump decidiu agir. Após os avisos, uma de suas armas mais poderosas foi utilizada: a economia.
O país mais atingido? O Brasil.
Lula continuou o enfrentamento
Mesmo estando na mira da maior economia do mundo, o governo brasileiro segue batendo de frente com Washington.
Em discursos e ações diplomáticas, Lula mostrou que não pretende recuar.
"Se ele cobrar 50[%] de nós, vamos cobrar 50[%] deles", disse Lula.
“Se ele estiver trucando, ele vai levar um 6”.
O cenário ficou ainda mais complexo com a aplicação de restrições contra Bolsonaro por Alexandre de Moraes, que foram seguidas do cancelamento dos vistos americanos de Moraes e de mais 7 ministros do Supremo Tribunal Federal.Ou seja, o impasse parece estar cada vez mais longe de ser resolvido.
Enquanto isso, vários países conseguiram alinhamento com Trump, e colheram os frutos."
Reino Unido - 10%, além da redução da cobrança de taxas em produtos como aço e carne;
Vietnã - 20%;
Indonésia - 19%, além da isenção de tarifas sobre bens dos EUA;
China (preliminar) - 30%, mas novas rodadas de negociação ainda são esperadas;
Japão - 15%;
Filipinas - 19%.
Em 2025, com Donald Trump de volta à presidência, o Japão se viu diante de uma ameaça: tarifas punitivas de até 27,5% sobre seus produtos, especialmente carros.
O prazo para a imposição? 1º de agosto.
Como o Japão conseguiu lidar com as tarifas sem prejuízos
A resposta japonesa foi estratégica. Ao longo de três meses e oito rodadas de negociação, o governo japonês adotou uma estratégia silenciosa: hurrying slowly — apressar devagar.
Mesmo com resistência inicial, Tóquio fez concessões pontuais:
abriu o mercado para mais carros americanos, dispensando regras de segurança locais;
aumentou a importação de arroz dos Estados Unidos;
confirmou a compra de 100 aviões da Boeing.
Ao mesmo tempo, o Japão se comprometeu com um pacote de US$ 550 bilhões em investimentos e empréstimos nos EUA — especialmente nos setores farmacêutico e de semicondutores.
A resposta americana veio em seguida:
As tarifas ameaçadas de 25 a 27,5% foram reduzidas para 15%.
Para empresas como Toyota, Honda e Nissan, era a diferença entre morrer… ou continuar vivos com um sangramento.
O Japão conseguiu evitar uma guerra comercial, proteger seus interesses estratégicos e fortalecer os laços bilaterais com Washington. Não houve discursos agressivos. Não houve conflitos públicos. Houve cálculo.
E o Japão saiu da mira — com sua indústria em bom estado."
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Agora é hora de conhecer um país da América Latina que também foi destaque em utilizar a geopolítica internacional em seu benefício: a Argentina.
Em 2025, enquanto países enfrentavam tarifas punitivas impostas por Donald Trump, a Argentina seguiu outro caminho.
Com Javier Milei na presidência — e um discurso afinado com o de Trump — o país evitou as punições ao BRICS… simplesmente recusando entrar nele."
Alinhado ideologicamente aos Estados Unidos, Milei viajou pessoalmente a Washington.
Lá, defendeu um pacto de livre comércio entre os dois países:
menos barreiras para produtos argentinos como soja e lítio…
e portas abertas para tecnologia e bens de capital americanos.
O acordo preliminar foi anunciado em fevereiro.
Mas não foi só discurso. Milei entregou reformas de impacto:
Cortou gastos e zerou o déficit fiscal.
Derrubou controles cambiais.
E atraiu apoio financeiro de Washington e do FMI: US$ 20 bilhões em financiamento, desbloqueando reservas e estabilizando a economia.
Com isso, transformou a Argentina naquilo que muitos chamam de parceiro preferencial dos EUA no Hemisfério Ocidental.
Mas há pouco tempo a Argentina estava em uma situação completamente diferente.
O país que um dia foi chamado de a Europa da América Latina…
mergulhava em uma crise tão profunda que muitos consideravam irreversível."
Com uma inflação superior a 200% ao ano, mais de 40% da população vivendo na pobreza e uma economia estagnada há quase uma década, a Argentina parecia ter perdido o controle do próprio destino.
Controles cambiais, dívidas impagáveis, fuga de capitais, intervenções estatais em praticamente todos os setores da economia… e uma população sem esperança.
Era como assistir ao colapso lento e doloroso de um país que já foi símbolo de prosperidade. Um retrato sombrio de como escolhas ruins — acumuladas ao longo de décadas — podem arrastar uma nação inteira para o abismo."
Mas toda queda começa com uma escolha. E toda recuperação… também.
Com a eleição de Javier Milei, a Argentina passou a seguir uma rota oposta:
Liberalizou a economia, cortou gastos, enfrentou privilégios e assumiu um reposicionamento estratégico no cenário internacional.
Hoje, negocia com os Estados Unidos como um aliado, atrai bilhões em investimentos e recupera o prestígio que parecia perdido para sempre."
O que aconteceu nesse intervalo? Como um país tão destruído conseguiu se reposicionar com tanta rapidez?
Essa virada surpreendente só pode ser compreendida quando voltamos ao início.
Quando entendemos por que a Argentina caiu.
E como ela chegou ao fundo do poço.
A Queda da Argentina
Em A Queda da Argentina, documentário em três partes da Brasil Paralelo,
você vai descobrir como uma nação rica se tornou um exemplo de fracasso político e econômico.
E mais: o que o Brasil pode — e deve — aprender com ela."
"O Brasil será a próxima peça a cair?"
Assista agora:
Entender o passado da Argentina pode ser entender o futuro do Brasil.
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