O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recentemente indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Se for escolhido, será o quinto presidente americano a receber a honraria. Antes dele, Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson, Jimmy Carter e Barack Obama já ganharam o prêmio.
Entre os presidentes dos EUA, a premiação mais controversa foi a de Barack Obama. Em 2009, menos de um ano após assumir o governo, ele foi anunciado como vencedor.
O comitê justificou a escolha destacando seus “esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia, o multilateralismo e a cooperação entre os povos”.
O então presidente do comitê, Thorbjoern Jagland, afirmou que a decisão tinha como objetivo apoiar “o que Obama estava tentando atingir”.
Na época, a escolha causou surpresa porque Obama ainda não havia acumulado conquistas concretas em política internacional.
Em comunicado, o comitê ainda afirmou:
“Apenas muito raramente uma pessoa capturou na mesma medida que Obama a atenção do mundo e deu a seu povo esperança de um futuro melhor”.
Donald Trump, em entrevistas posteriores, ironizou o episódio ao dizer que Obama “nem sabia por que tinha recebido” o prêmio.
“Eles deram um a Obama imediatamente quando ele assumiu a presidência e ele mesmo não sabia por que tinha recebido. E sabe de uma coisa? Essa foi a única coisa em que eu concordei com ele”.
O Prêmio Nobel da Paz é concedido anualmente pelo Comitê Norueguês a pessoas ou instituições que tenham contribuído de forma significativa para a paz mundial.
A honraria, criada a partir do testamento do químico sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite, é considerada uma das mais prestigiadas do mundo.
O ganhador recebe uma medalha, um diploma e 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$6,2 milhões), além de grande repercussão internacional.
Com a nova indicação, o nome de Trump reacende o debate sobre o caráter político do Nobel da Paz, frequentemente marcado por escolhas simbólicas e alvo de controvérsias.
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