Contou que começou sua missão em Eldorado do Sul, São Geraldo e Canoas. O influenciador descreveu a última cidade como o local onde viu as piores coisas. Uma das situações mais marcantes foi o assalto a barcos salva-vidas.
“Aconteceu mais de uma vez lá de traficantes se fingirem de vítimas e pedirem socorro do meio da água. Quando os barcos ou jet ski se aproximavam, eram assaltados. Muitos idosos se recusaram a sair de casa por medo de ter o que lhes restou roubado. As vezes pessoas eram paradas carregando TV ou coisa parecida em barcos. Quando eram perguntados onde estavam indo ou qual o endereço, não sabiam responder. Os itens eram furtados das casas inundadas”, relatou a Arthur Morrison e Lara Brenner.
A equipe de Danucalov tinha mais de 15 pessoas que não se conheciam anteriormente. Os voluntários viajaram para um local até então desconhecido com a esperança de serem úteis no cenário caótico do Rio Grande do Sul.
A pior sensação descrita por Noa era a de impotência. Mesmo depois de resgatar pessoas e animais por horas a fio, ainda ficava a sensação de que era preciso mais.
“Eu colapsei. Começou a fazer muito frio e também tive hipotermia. Ao mesmo tempo eu tinha a sensação de que não podia parar. Tinha mais gente precisando de ajuda”.
O relato completo de Noa Danucalov irá ao ar hoje às 20h no Conversa Paralela. Lara Brenner e Arthur Morrison esperam você no nosso canal do YouTube. Clique aqui e ative o sininho para ser notificado.