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Atualidades
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Thais Carla após optar por cirurgia bariátrica: "Nunca incentivei a obesidade"

Disse ter provado que uma mulher pode ser feliz com o corpo que tem e que agora, pode ser permitir novas possibilidades.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/5/2025 9:02
Marie Claire/ Grupo Globo

Na última semana, a influenciadora e dançarina Thais Carla, de 32 anos, iniciou uma nova fase em sua vida.

Em 28 de abril de 2025, ela passou por uma cirurgia bariátrica no Hospital Esperança, em Recife, Pernambuco, visando melhorar sua saúde e qualidade de vida. Conhecida por sua militância a favor do Body Positive, Thais surpreendeu seguidores com a decisão, que, segundo ela, não teve motivação estética:

“Quero estar aqui por mais tempo pras minhas filhas, pros meus fãs. Saúde não é brincadeira,” declarou ao Gshow . 

A escolha reacendeu debates sobre o movimento body positive, do qual atrizes como Paola Oliveira são entusiastas. Personalidades como a atriz Paola Oliveira, que em 2022 defendeu a diversidade corporal em campanha para a Avon, e a comediante Tatá Werneck e Anitta dizem defendê-lo. 

Por que Thais Carla escolheu a bariátrica?

Thais enfrentava desafios de saúde agravados pelo peso, como dificuldades respiratórias e dores articulares, que se intensificaram nos últimos anos. 

Em suas redes sociais, compartilhou que a decisão veio após consultas médicas e reflexões pessoais: 

“Não é sobre estética, é sobre viver melhor”. Seu marido, Israel Reis, atualizou os seguidores após a cirurgia, confirmando que Thais estava em recuperação e bem. 

Antes da cirurgia, Thais era um ícone de aceitação corporal. Como dançarina plus-size, ganhou destaque ao trabalhar com Anitta e usar suas redes, com mais de 2 milhões de seguidores, para pregar que as pessoas não deixassem de se aceitar por causa de sobrepeso. 

Em 2020, declarou à Marie Claire: “Quero que as pessoas se amem como são, sem se prender a padrões. Ser gordo não é sinônimo de infelicidade”. 

Em 2023, reforçou no Instagram: 

“Amo meu corpo, mas nunca disse que obesidade é saudável. É sobre se respeitar, não sobre ignorar a saúde”. 

Por outro lado, a influenciadora, que já foi alvo de críticas, também criticou a supermodelo Gisele Bundchen por seu padrão estético “muito magro”. Em 2022, ela chegou a chamar a modelo de “tripa” e

“Nós, mulheres, erramos muito quando atacamos umas às outras” em 2022, gerando acusações de incoerência, desculpou-se pelas críticas posteriormente. 

Polêmicas

A economista Renata Barreto foi uma das vozes críticas, argumentando que o movimento body positive, associado a Thais, pode normalizar a obesidade. Em 2023, postou: 

Body positive deveria ser sobre se cuidar e se amar, não se conformar com uma situação ruim [...] Quem se ama de verdade, se CUIDA”. 
Nos stories de 2025, reforçou:

“Se você acha que falar sobre os riscos da obesidade é ‘gordofobia’, experimente conversar com um médico. Diabetes, pressão alta, problemas no coração não são narrativas, são realidades”. 
Humoristas também entraram na controvérsia. Danilo Gentili ironizou a bariátrica de Thais, dizendo: “A Odebrecht será reativada para trabalhar no terreno”, enquanto Léo Lins, que já enfrentou Thais judicialmente, escreveu:

“Você tem que se aceitar… até ter dinheiro pra mudar”. 

Em 2019, Lins foi condenado por comentários sobre o corpo de Thais. 

Os riscos da romantização da obesidade

A obesidade, definida pela OMS como um IMC acima de 30, é uma doença crônica associada a riscos graves, como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e até certos tipos de câncer. 

No Brasil, um em cada quatro adultos é obeso, com maior prevalência entre mulheres (29,5%) e na faixa de 40 a 59 anos . 

A romantização da obesidade, segundo especialistas, pode desviar a atenção desses perigos. O endocrinologista Flávio Cadegiani, em entrevista à Veja, alerta:
 “Aceitar o corpo é importante, mas ignorar os riscos do excesso de peso pode ser perigoso.”

O sedentarismo, agravado pela pandemia, e dietas ricas em ultraprocessados contribuem para o aumento da obesidade, que eleva o risco de complicações em doenças como Covid-19. 

A psicóloga Juliana Boscolo reforça: 

“A obesidade é um adoecimento físico e emocional. Só um trabalho multidisciplinar pode trazer resultados”. 

Essas vozes sublinham que, embora a autoestima seja essencial, negligenciar a saúde pode ter consequências graves.

Em suas redes sociais, Thais afirmou que sua decisão contou com a força divina: 

“Deus me deu força para tomar essa decisão. É por mim, pela minha família e por quem acredita em mim,” afirmou em um vídeo no Instagram.  

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