Aumentos expressivos: salários acima de R$ 200 mil
Informações veiculadas na imprensa apontam para um crescimento significativo nos ganhos de dirigentes. O portal Poder360, por exemplo, repercutiu matéria de uma revista que indicava um aumento de 330% nos salários de presidentes da confederação ao longo de determinado período.
Outro veículo, o portal Terra, noticiou um salto na remuneração mensal dos presidentes das federações estaduais: o valor teria passado de R$ 50 mil para R$ 215 mil. Embora se refira aos líderes estaduais, este último dado ilustra os altos valores praticados na estrutura ligada à CBF.
Esses números reforçam as críticas sobre a gestão financeira da CBF. Questiona-se a transparência nos gastos de uma entidade privada que administra o esporte mais popular do país.
Críticos comparam os altos salários com a situação de clubes menores. Também apontam a necessidade de mais investimentos na base ou no futebol feminino. A disparidade entre a remuneração da cúpula e outras áreas do futebol alimenta o debate.
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Posição da CBF
A CBF não costuma comentar publicamente detalhes da remuneração individual. Historicamente, defende sua natureza privada e a necessidade de salários competitivos.
Ainda assim, a divulgação de aumentos expressivos, como os reportados recentemente, garante que o tema dos altos salários e da transparência permaneça em pauta.
A discussão sobre as prioridades financeiras da entidade máxima do futebol brasileiro é, portanto, recorrente.