O fácil acesso à internet está impulsionando um aumento sem precedentes no contato de crianças e adolescentes com pornografia.
Segundo o instituto Common Sense, quase 3 em cada 4 adolescentes americanos já foram expostos a pornografia ao menos uma vez.
O levantamento aponta que 70% dos jovens com idades entre 13 e 14 anos relatam já ter visto esse tipo de conteúdo, a idade média da primeira exposição é 12 anos.
Durante entrevista para a ABC News, o terapeuta Chris Simon, fundador do Restorations Therapy Center, explicou como funciona o vício em conteúdo adulto.
Para ele, a indústria da pornografia tem mirado menores de idade justamente por seus céreros serem mais propícios ao vício:
"A indústria pornográfica realmente quer viciar crianças desde cedo, porque sabe que é quando elas são mais maleáveis e mais facilmente influenciáveis, por causa do desenvolvimento do cérebro."
Ele também compara o padrão de tolerância ao de outras drogas, explicando que os usuários buscam por conteúdos cada vez mais explícitos e “pesados”:
“É exatamente a mesma coisa que viciados em heroína descrevem quando falam em correr atrás do primeiro 'barato'."
O número de adolescentes que relatam já terem assistido pornografia durante o período escolar chega a 30%.
Aproximadamente 23% dos entrevistados afirmam que já consumiram conteúdos do tipo enquanto estavam fisicamente dentro da escola.
Entre os que viram no horário de aula, 44% chegaram ao conteúdo em dispositivos fornecidos pela própria escola.
O estudo também analisou o consumo de pornografia feito pelos alunos que estudavam remotamente.
A porcentagem de adolescentes que afirmam ter contato com materiais pornográficos nessas condições caí para 12%.
A maioria dos jovens que se expuseram durante a aula fazem isso com frequência, 60% dizem ter visto repetidas vezes no mês, 40% ao menos semanalmente.
Mais da metade dos adolescentes que veem pornografia, cerca de 52% afirmam já ter se deparado com materiais que parecem mostrar estupro, enforcamento ou agressões.
O número equivale a aproximadamente 38% de todos os adolescentes. Ao mesmo tempo, apenas 33% relataram ter visto cenas em que alguém pede consentimento antes do ato.
A exposição à violência cresce conforme a frequência de consumo, 80% dos adolescentes que viram pornografia três ou mais dias na semana anterior já viram cenas violentas.
Países ao redor do mundo buscam formas de reduzir o acesso de crianças e adolescentes a conteúdos adultos na internet.
Estados Unidos, França, Reino Unido e outras nações já aprovaram medidas que obrigam sites adultos a confirmar a idade real dos usuários.
A autenticação seria não apenas com um clique, mas com documentos oficiais ou cartões de crédito.
Na prática, as exigências afastaram até mesmo adultos, por medo de expor dados pessoais a empresas que não oferecem garantias de privacidade.
Mesmo com as restrições ao conteúdo pornográfico, menores de idade ainda têm sido expostos a conteúdos impróprios através de filmes e séries.
Pensando nisso, a Brasil Paralelo criou sua própria plataforma de streaming, com filmes e séries selecionados com base na qualidade e nos valores.
O último lançamento original na plataforma foi a segunda temporada da animação Pindorama, que conta a história do Brasil de um jeito divertido para crianças.
Assista a um episódio do desenho no evento de estreia. Confira abaixo:
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