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Brasil
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Seca deixa comunidades indígenas isoladas

Provocada por consequências do El Niño, a estiagem obriga pescadores a viajarem um mês em busca de peixes.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
5/9/2024 18:21
Foto: Divulgacao/Defesa Civil Municipal - 10/7/2024

O Brasil está passando por sua pior seca em 74 anos. A estiagem está atingindo desde a Amazônia até o Paraná. Comunidades indígenas do Norte do país estão em risco de ficar sem comida. A falta de água potável também ameaça essas pessoas. Diante do cenário, o UNICEF decidiu criar estratégias para ajudar essas pessoas.

No Distrito Especial Indígena (Dsei) do Alto Rio Solimões a seca está afetando a vida de cerca de 32,5 mil pessoas que vivem em aldeias. A região fica na fronteira do Amazonas com a Colômbia. Muitas áreas dessa comunidades não têm acesso a poços artesianos ou caminhões-pipa, o que piora a situação.

  • O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) é uma unidade administrativa responsável por organizar e prestar serviços de saúde a comunidades indígenas no Brasil. Existem 34 DSEIs, distribuídos com base na localização das comunidades, sem seguir os limites dos estados. 

Para resolver o problema, moradores locais sugerem que áreas mais isoladas sejam mapeadas. Dessa forma, seria possível criar locais para armazenar alimentos e água, uma vez que chegar em muitas áreas pode levar até dois dias de viagem de canoa. Com a queda no nível dos rios, a navegação se torna inviável e algumas comunidades ficam isoladas. Sem poder pescar e cultivar a terra, os indígenas correm o risco de morrer de fome.

Um mês para ter o que comer

No Acre, a seca está afetando o sustento de ribeirinhos. Com a estiagem, os níveis dos rios caem. Isso acaba tornando a navegação perigosa, impedindo que as pessoas possam trabalhar. Outro ponto é a redução na disponibilidade de peixes, o que impacta os pescadores que dependem dessa atividade para alimentar suas famílias. Para conseguir insumos, muitos estão passando mais de um mês em busca de novas áreas de pesca.

Para aliviar a situação, cooperativas estão tentando antecipar o seguro-defeso

  • Este programa oferece auxílio financeiro aos pescadores durante o período em que a pesca é proibida para permitir a reprodução das espécies. A antecipação do benefício pode ajudá-los a enfrentar a estiagem.

O benefício pode ser solicitado pelo telefone 135, pelo site gov.br/meuinss ou pelo aplicativo Meu INSS. O requerimento também é realizado por entidades associações, colônias e sindicatos de pescadores. Para ter direito é preciso:

  • Ser pescador artesanal, que depende exclusivamente da pesca como sua principal fonte de renda.
  • Ter registro no Ministério da Pesca como pescador há pelo menos 1 ano.
  • Ter contribuído com a previdência com base na venda dos produtos pescados ao longo do ano, durante os períodos não sujeitos ao defeso.

Por que as  graves secas estão acontecendo? 

A situação chegou a esse ponto devido ao El Niño, um fenômeno climático que esquenta as águas do Oceano Pacífico. Isso acaba causando eventos extremos em diferentes partes do mundo. Um deles é a escassez de chuvas. 

Oficialmente, o fenômeno terminou no ano passado, mas as consequências permanecem afetando a população. 

Ajuda que vem de longe

A seca na região amazônica está chamando atenção internacional. Em parceria com os governos estadual, federal e municípios, o UNICEF está tomando medidas para ajudar os que sofrem com as consequências da seca. Algumas delas são:

  • Instalação de bombas solares, reservatórios e filtros para melhorar o acesso a água limpa em comunidades indígenas e ribeirinhas.
  • Fornecimento de kits para avaliação e tratamento de água, que incluem mini-laboratórios de análise e filtros.
  • Desenvolvimento de soluções como cisternas para captar água da chuva e criação de planos de segurança da água adaptados às mudanças climáticas.

Apesar de difícil, a população ribeirinha demonstra resiliência para lidar com a situação. Enquanto a chuva não cai, resta unir forças para enfrentar a estiagem da melhor forma possível.

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