Empreender no mercado de informática pode ser uma oportunidade para quem deseja desenvolver produtos inovadores e obter altos rendimentos. Nesse contexto, a rápida evolução das tecnologias é um desafio para os investidores. Nos Estados Unidos, a Carta, empresa especializada em gerenciar patrimônio de investidores em startups de tecnologia, revelou que 60% dos seus clientes tiveram prejuízos em 2023.
No Brasil, o cenário é mais promissor. De acordo com o Sebrae, o setor de tecnologia cresceu mais de 30% no último ano. Apesar disso, a entidade alerta para os desafios que os empreendedores enfrentam.
Esse aviso não é sem razão. A taxa de falência de startups nos EUA aumentou sete vezes nos últimos cinco anos. Um artigo do Financial Times sugere que essa tendência esteja ligada à pressão por investimentos agressivos em busca de lucros rápidos.A situação levou à perda de cerca de 4 milhões de postos de trabalho.
O que pode levar uma startup à falência? A resposta pode estar ligada a alguns fatores como:
- Produtos que perdem sua relevância rapidamente;
- Erros na forma de administrar negócios desse tipo;
Cuidado com as metas
Para Filipe Lemos, Tech Lead de DevOps, a principal preocupação para os profissionais da área deve ser manter-se atualizado e evitar superestimar tecnologias que parecem promissoras, como o metaverso.
- Um Tech Lead de DevOps lidera uma equipe de profissionais que desenvolve aprimoramento de softwares, tornando-os mais rápidos e eficientes. Além disso, ele é responsável por facilitar a comunicação entre diferentes equipes para assegurar que todos trabalhem juntos de forma eficaz.
Ele explica que essa modalidade foi vendida como uma revolução virtual, oferecendo experiências aumentadas de produtos e serviços. Contudo, não alcançou o sucesso esperado.
"A tecnologia necessária, especialmente em termos de hardware, ainda não estava pronta, o que limitou seu sucesso."
Lemos também destaca que empreender em TI exige paciência e que é importante controlar as expectativas de ganhos rápidos.
"Outro erro é subestimar os recursos necessários, acreditando que é possível criar algo revolucionário com um investimento mínimo em pouco tempo."
Ele menciona o exemplo da Kodak, que foi líder na produção de filmes para câmeras analógicas, mas não se adaptou ao mercado digital.
"Apesar de ter inventado a câmera digital, a empresa falhou em perceber que estava no negócio da fotografia, não apenas de filmes. Se tivesse investido adequadamente em câmeras digitais, talvez sua história fosse diferente."




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