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Política
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Primeiro ministro da espanha pede exclusão de Israel de competições internacionais: "Dois Pesos e Duas Medidas"

Primeiro-ministro da Espanha compara tratamento dado a Israel com o aplicado à Rússia após invasão da Ucrânia.

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Publicado em
22/5/2025 19:28
Perfil da Brasil Paralelo no X

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, defendeu publicamente a exclusão de Israel de competições e eventos internacionais.

A declaração contundente ocorreu em Madri entre os dias 19 e 20 de maio. Sánchez citou a guerra em Gaza como justificativa central e também fez uma comparação direta com as sanções impostas à Rússia.

"Dois pesos, duas medidas": a comparação com o caso russo

Durante a apresentação de um relatório sobre os setores culturais na Espanha, Pedro Sánchez argumentou contra o que chamou de "dois pesos e duas medidas". Ele lembrou a exclusão da Rússia de diversos eventos internacionais. Essa medida foi tomada após a invasão da Ucrânia em 2022. 

"Ninguém se escandalizou quando a Rússia foi afastada [de competições]. Israel também deveria ser”, afirmou o premiê espanhol. 

“Não podemos aceitar dois pesos e duas medidas, nem na cultura”, concluiu. Sánchez reforçou que a cultura deve ser uma ferramenta para defender a democracia e exigir o fim dos conflitos.

Contexto da Eurovisão e a postura crítica da Espanha

O festival Eurovision da Canção foi um dos eventos especificamente citados por Sánchez. A participação de Israel na edição de 2024 (e a possibilidade de participação em 2025) gerou intensos debates e protestos. 

A televisão pública espanhola, RTVE, chegou a exibir mensagens de apoio à Palestina durante a transmissão do festival. O governo de Pedro Sánchez tem sido um dos mais críticos na Europa em relação às ações de Israel na Faixa de Gaza. 

Recentemente, o premiê chegou a se referir a Israel como um "Estado genocida" no Congresso espanhol. A Espanha, junto com Irlanda e Noruega, também reconheceu formalmente o Estado da Palestina.

Repercussões e o cenário europeu

A União Europeia de Radiodifusão (EBU), que organiza o Eurovision, havia se posicionado anteriormente. Afirmou não ver motivos para a exclusão de Israel do festival. 

O governo de Israel, por sua vez, reagiu fortemente às críticas e ações da Espanha. O Ministério das Relações Exteriores israelense declarou que Madri estaria "do lado errado da história". 

O apelo de Sánchez agora adiciona mais pressão sobre as instituições internacionais e outros governos europeus. Até o fechamento desta nota, não houve um pronunciamento público específico do chanceler alemão, Olaf Scholz, em resposta direta a esta última fala de Pedro Sánchez.

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