O FBI confirmou nesta sexta-feira (12) a prisão do suspeito pelo assassinato do ativista Charlie Kirk.
Segundo a agência, o homem apresentou-se voluntariamente às autoridades e foi detido.
Na coletiva, o governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que os investigadores prenderam e identificaram Robinson após analisarem imagens de vigilância, entrevistarem membros da família e revisarem mensagens online entre o suspeito e seu colega de quarto.
“Pegamos ele”, disse Cox, ao lado do diretor do FBI, Kash Patel, e de outros oficiais da lei. Robinson deverá ser acusado de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo resultando em lesão corporal grave e obstrução da justiça, de acordo com um auto de prisão preventiva.
Pouco antes da confirmação oficial, o ex-presidente Donald Trump havia declarado que existia um “alto grau de certeza” sobre a identidade do suspeito e que ele estava sob custódia.
Para o presidente, o suspeito deve ser sentecionado à pena de morte:
“Espero que ele seja considerado culpado e que receba a pena de morte. Charlie Kirk era a melhor pessoa, não merecia isso. Ele trabalhou muito e tão bem.Todos gostavam dele.”
Segundo Trump, as acusações sobre Robinson foram concedidas às autoridades por familiares. O presidente contou que o próprio pai ajudou a convencer o filho a se entregar.
De acordo com o governador de Utah, antes do crime, os familiares disseram que Robinson tinha comentado que viajaria para Utah. Além disso, teria se referido a Kirk como alguém que espalhava o ódio.
Em depoimento, um parente afirmou que, ao longo dos últimos anos, Robinson foi se mostrando mais político e radical. Contou que, em um jantar, o suspeito havia afirmado que Kirk estava vindo para a Universidade do vale de Utah e que o ativista era alguém “cheio de ódio”.
O diretor do FBI também informou que a prisão ocorreu por volta das 22h de quinta-feira (1h da madrugada de sexta em Brasília).
As câmeras da Universidade do Vale de Utah registraram Tyler Robinson chegando ao campus horas antes do atentado, na quarta-feira (10).
O governador Cox revelou que a arma apreendida trazia munições gravadas com mensagens de provocação ideológica, entre elas:
“Ei, fascista! Pegue isso!”, “Se você ler isso, você é gay, LMAO” e “Bella ciao”, hino ligado à resistência antifascista italiana. A arma do crime era um Mauser calibre 9836, equipado com luneta.
As autoridades afirmam que Robinson agiu sozinho.
Charlie Kirk, um dos maiores líderes da direita americana, foi baleado nesta quarta-feira (10) durante um evento na Utah Valley University, em Orem, no estado de Utah.
O tiro atingiu o pescoço enquanto ele discursava sob uma tenda no pátio da universidade, na turnê American Comeback Tour.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ele cai após o disparo.
https://x.com/brasilparalelo/status/1965861542596939970
O presidente Donald Trump anunciou a morte de Charlie Kirk às 17h40 desta quarta-feira.
"O Grande, e até mesmo Lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia ou tinha o Coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Melânia e meus pêsames à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos!"
Aos 31 anos, Kirk tornou-se um dos rostos mais conhecidos do conservadorismo nos Estados Unidos.
Cofundador e diretor-executivo da Turning Point USA, ganhou projeção nacional ao mobilizar jovens em defesa de livre mercado, governo limitado e valores tradicionais.
Entenda o caso de modo completo no vídeo abaixo:
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