Especial de Natal 2025
LIBERE O BÔNUS ESPECIAL
00
D
00
H
00
M
00
S
December 15, 2025
GARANTIR OFERTA
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

PIB cresce, mas percepção econômica segue negativa e pressiona Lula

Apesar do avanço de 3,4% na economia, pesquisas mostram rejeição ao governo Lula, enquanto medidas para conter a inflação dos alimentos geram críticas no Congresso.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
9/3/2025 15:29
Ricardo Stuckert

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 3,4% em 2024, indicando uma recuperação econômica. No entanto, a percepção da população sobre a economia segue majoritariamente negativa, pressionando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

  • O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante um período determinado, geralmente um ano. Ele é um dos principais indicadores econômicos, pois mede o desempenho da economia e seu crescimento.

A inflação fechou o ano em 4,8%, pressionando o orçamento das famílias e reduzindo o poder de compra. 

Para conter a alta dos preços, o Banco Central manteve a taxa de juros em 13,25%, encarecendo o crédito e dificultando o consumo. A decisão da autoridade monetária não agradou Lula.

  • Gostaria de receber informação imparcial e de credibilidade? Clique aqui e conheça o RESUMO BP, a newsletter com a curadoria exclusiva da Brasil Paralelo. 

Esses fatores acabaram impactando na imagem do governo Lula. Pesquisas recentes mostram altos índices de insatisfação com o governo, enquanto fatores como inflação elevada e juros altos continuam pesando no custo de vida. Levantamentos divulgados no início deste ano apontam essa desconexão.

A inflação fechou o ano em 4,8%, pressionando o orçamento das famílias e reduzindo o poder de compra. 

Para conter a alta dos preços, o Banco Central manteve a taxa de juros em 13,25%, encarecendo o crédito e dificultando o consumo. A decisão da autoridade monetária não agradou Lula.

  • Gostaria de receber informação imparcial e de credibilidade? Clique aqui e conheça o RESUMO BP, a newsletter com a curadoria exclusiva da Brasil Paralelo. 

Esses fatores acabaram impactando na imagem do governo Lula. Pesquisas recentes mostram altos índices de insatisfação com o governo, enquanto fatores como inflação elevada e juros altos continuam pesando no custo de vida. Levantamentos divulgados no início deste ano apontam essa desconexão.

Bancado do agro afirma que causa da inflação é desequilíbrio fiscal do governo

A pesquisa da Latam Pulse/Atlas Intel divulgada nesta sexta-feira, 7 de março, mostra que Lula é reprovado por 53% da população. Em contrapartida, 46% aprova o petista. Esse levantamento reforça uma tendência que já vem sendo observada por outros institutos desde o início do ano.  

A pesquisa Quaest, realizada entre 23 e 26 de janeiro de 2025, revelou que 49% dos entrevistados desaprovam o governo, enquanto 47% o aprovam. 

Já o PoderData, entre 25 e 27 de janeiro, indicou 40% de avaliação negativa e 24% de positiva. 

Para finalizar, o Datafolha, em 14 de fevereiro, registrou 24% de aprovação e 41% de reprovação, o índice mais negativo dos três mandatos de Lula.

Para reverter esse cenário, Lula tenta focar em medidas que impactam diretamente no dia a dia do brasileiro. Em resposta à alta nos preços dos alimentos, o governo anunciou um pacote de medidas para tentar reduzir o custo desses itens. 

Entre as ações adotadas, destaca-se a zeragem das tarifas de importação para produtos como carne, café, açúcar, milho, óleo de girassol, óleo de palma, sardinha e massas alimentícias.

A iniciativa não agradou a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), maior bancada do Congresso Nacional. A entidade criticou as medidas anunciadas pelo governo, classificando-as como "pontuais e ineficazes"

A FPA argumenta ainda que o problema da inflação está no desequilíbrio fiscal do governo, que, segundo a Frente, onera os custos e alavanca a inflação.

Aprovação do governo divide opiniões congressistas

No Congresso, parlamentares divergiram sobre o resultado divulgado. No campo governista, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) enalteceu o crescimento do índice e questionou sobre “a crise que a direita tanto apregoa por aí?”

“Cadê a crise? As previsões para o PIB do Brasil em 2024, seja dos analistas do governo seja os do mercado, são de um crescimento de 3,5% em relação a 2023. Oras, cadê a crise que a direita tanto apregoa por aí?”

Já o deputado Bohn Gass (PT-RS) disse que “Lula está provando, mais uma vez, que é possível fazer o Brasil crescer com distribuição de renda”.

“PIB brasileiro em 2024 foi 3,4%, um dos maiores do mundo. Mas a renda per capita também cresceu 3,0%. Significa que, além de conduzir nossa economia pelo rumo certo, Lula está provando, mais uma vez, que é possível fazer o Brasil crescer com distribuição de renda”

Por outro lado, a oposição questionou os resultados do Executivo. O deputado Sanderson (PL-RS) criticou a falta de impacto efetivo na vida dos brasileiros e afirmou que o governo está perdido.

"Não adianta anunciar crescimento do PIB e povo continuar não tendo dinheiro para se alimentar decentemente. Lula prometeu na campanha que o povo iria comer picanha, mas, até agora, o que nós vemos é um governo perdido e a população desamparada. Juros altos, inflação descontrolada e povo não tem o que comer. Esse é a triste situação em que o Brasil se encontra sob o comando de Lula"

Na mesma linha de Sanderson, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) disse que “não há nada a se comemorar” pois a “a população está com fome”.

“Lula não sai do discurso. Fala muito e não entrega nada do que prometeu. Lula faz um governo de fachada, o qual fica só fica na alegoria e não faz nada de concreto para auxiliar a população. O povo quer comida barata. O que adianta comemorar resultado do PIB se a população está com fome? Não há nada a se comemorar”

A economia segue como um dos principais desafios do governo. Enquanto os indicadores macroeconômicos mostram avanço, a população ainda espera sinais concretos de melhora na renda, no emprego e na qualidade de vida.                                                                                                     

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.        

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais