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Brasil
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PF faz buscas contra assessores dos deputados Carlos Jordy e Sóstenes, do PL-RJ

Os investigados teriam fechado contratos falsos para desviar dinheiro público. Flávio Dino negou investigação direta contra os parlamentares.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
19/12/2024 11:28
PF Investiga assessores de Sóstenes e Jordy - Foto: Agência Câmara

A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços associados a assessores dos deputados federais Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante, ambos do PL-RJ.  

A chamada operação Rent a Car busca esclarecer um suposto esquema de desvio de cotas parlamentares e foi deflagrada na manhã de hoje, 19 de dezembro. 

A ação foi autorizada pelo ministro do STF, Flávio Dino. Dino recusou pedidos para buscas diretas nos gabinetes dos deputados. A decisão foi apoiada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Sóstenes Cavalcante é autor do PL que equipara o aborto a homicídio. Ele não está sendo investigado na operação Rent a Car. Foto: Pedro França/ Agência Senado.

A varredura ocorreu no Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal, com seis mandados de busca sendo cumpridos. Os assessores envolvidos não tiveram seus nomes divulgados.

A PF aponta que há indícios de que contratos falsos com empresas de locação de veículos foram usados para desviar dinheiro público. Os pagamentos seriam feitos através de recursos da cota parlamentar e o dinheiro repassado aos assessores. 

A prática do chamado "smurfing", também é investigada. Neste tipo de esquema, grandes somas de dinheiro são aplicadas em diversas atividades para dificultar a detecção pelas autoridades.

Sóstenes foi informado pela imprensa

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou desconhecer detalhes da operação até ser informado pela imprensa. Em entrevista exclusiva ao G1, ele mencionou que a empresa de locação citada atende seu gabinete desde 2015. 

Disse ainda não ter “nada a temer” e que vai colaborar com a Justiça. 

Carlos Jordy (PL-RJ) não se pronunciou oficialmente até o momento. No entanto, interlocutores de Brasília afirmaram à TV Globo que ele está disposto a cooperar com as investigações. 

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