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Atualidades
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Papa Francisco critica aborto e mais de 500 belgas decidem cancelar batismos

O grupo também critica uma fala do papa sobre as mulheres e a postura da Igreja em relação aos escândalos.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
30/10/2024 7:41
Vatican News

Em uma carta aberta, 524 cidadãos belgas pediram a remoção de seus registros de batismo

O grupo justifica sua decisão por se sentir “decepcionado” com comentários do papa Francisco sobre aborto e o papel da mulher na sociedade.

As falas aconteceram durante uma viagem do líder católico a Luxemburgo e à Bélgica no final do mês passado.

Mulheres

A carta menciona uma fala do Pontífice durante uma visita em homenagem aos 600 anos da Universidade Católica de Lovaina. 

Na ocasião, o papa comentou que o significado ser mulher está além dos paradigmas ideológicos contemporâneos:

O que caracteriza as mulheres, aquilo que é verdadeiramente feminino, não é estipulado por consenso ou ideologias, assim como a dignidade em si não é garantida por leis escritas no papel, mas por uma lei original escrita em nossos corações.”

Em seguida afirmou que:

É feio quando uma mulher quer ser um homem; não, ela é uma mulher!”

Funcionários da universidade responderam aos comentários expressando-os como "deterministas e redutivos". Também alegaram "incompreensão e desaprovação da posição expressa pelo Papa em relação ao papel das mulheres na Igreja e na sociedade".

Aborto

Outro ponto criticado pelos belgas foi o posicionamento do Pontífice sobre a questão do aborto. 

No voo de volta para Roma, uma jornalista questionou um tributo feito ao rei Balduíno, conhecido por seus posicionamentos contrários à legalização do aborto.

Em resposta à repórter, o Papa afirmou que a realização do procedimento é equivalente a um homicídio e chamou os médicos que realizam a prática de matadores de aluguel: 

O aborto é assassinato. A ciência diz que, dentro de um mês após a concepção, todos os órgãos já estão presentes. Um ser humano é morto. E os médicos que se envolvem nisso são — permita-me dizer — assassinos de aluguel. Eles são assassinos de aluguel. Isso não pode ser contestado. Uma vida humana é tirada. As mulheres têm o direito de proteger a vida.”

Abusos sexuais

Além das frases polêmicas, os belgas que assinaram a carta também alegaram que a Igreja teria dado uma resposta insuficiente a casos de abusos sexuais

Durante a visita ao país, o Papa criticou publicamente as ocorrências, instruiu os bispos do país a tomarem medidas rígidas contra os abusadores e se reuniu com vítimas.

“Desbatizados”

Esses fatores teriam motivado algumas organizações belgas a propagarem o movimento de “desbatismo”. 

De acordo com a interpretação da Igreja Católica, seria impossível retirar o batismo, já que este deixaria uma “marca espiritual indelével”, segundo o Catecismo. 

Apesar disso, os defensores do "desbatismo" exigem que seus nomes sejam apagados dos registros da Igreja

Quando a instituição recebe uma demanda do tipo, normalmente o nome recebe uma nota no registro, mas não é apagado isso é feito para o caso de a pessoa desejar voltar atrás com sua decisão, já que o batismo só pode ser administrado uma vez. 

Em alguns casos que aconteceram antes, as leis de proteção de dados da Europa foram ativadas contra a Igreja.

Os tribunais acionados chegaram a conclusões diferentes, deixando a questão sem um precedente jurídico claro.

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