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“As favelas do Rio de Janeiro são campos de concentração da polícia, como aqueles da Alemanha”. Foi assim que o rapper Oruam se referiu às operações no Rio contra o crime organizado.
O cantor publicou a mensagem no X comparando os criminosos aos 6 milhões de judeus foram exterminados pelo regime de Adolf Hitler.
Perfis reagiram rapidamente criticando o comentário do rapper filho de líder de facção:
Comparar o extermínio de 6 milhões de inocentes com o de 100 assassinos é de uma canalhice impensável
Oruam fez a publicação em meio à Operação Contenção, executada pelas polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão contra o Comando Vermelho.
A ação, considerada a mais letal da história do Rio, deixou até agora 119 mortos, entre eles 4 policiais.
Antes dessa comparação, Oruam já havia se pronunciado sobre o tema em outras postagens, nas quais chamou a operação de “chacina” e disse que “a favela também tem família”. Em tom de protesto, afirmou:
“Minha alma sangra quando a favela chora. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano. Nunca vou achar normal a polícia entrar em uma favela e matar 70 pessoas quando o que sempre faltou foi oportunidades”.
O cantor também escreveu que “a caneta mata mais do que o fuzil”, em referência ao que considera um sistema desigual que, segundo ele, marginaliza a população pobre das comunidades.
Quem é Oruam?
Nascido Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, Oruam, de 25 anos, é um dos principais nomes do rap carioca atual. Oruam é filho do Marcinho VP, um dos maiores líderes do Comando Vermelho.
Recentemente, o rapper foi preso preventivamente e passou 69 dias em Bangu 3A, acusado de tentativa de homicídio contra dois policiais civis.
O que vem acontecendo no Rio de Janeiro é similar aos conflitos armados no Oriente Médio. Facções criminosas impuseram o crime como a nova lei no estado, e tornaram os civis reféns dela.
A Brasil Paralelo foi até o Rio de Janeiro buscando a verdade por trás das chamas no documentário “Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas”.