No debate Folha/UOL realizado na manhã de hoje, 30 de setembro, Ricardo Nunes e Pablo Marçal trocaram acusações sobre suas vidas religiosas e coerência política.
Tudo começou quando Marçal disse que Nunes é incoerente em suas posições, o que prejudicaria São Paulo, caso seja eleito. O atual prefeito apelou para o discurso religioso, afirmando que Marçal se associa a líderes religiosos para conseguir votos.
Nunes citou ainda o salmo 133 para afirmar que o empresário “entrou na eleição para tumultuar”.
"Eu tenho um grupo de oração na minha casa", afirmou Nunes, sugerindo que sua própria crença religiosa é mais concreta.
Em resposta, Pablo Marçal rebateu com outro trecho bíblico que diz que “o zelo por tua casa me consumiu", e acrescentou:
"O verdadeiro cristão vai para o confronto."
Logo no início da sabatina, os jornalistas apelaram para a coerência de discurso dos postulantes à prefeitura paulistana. Raquel Landim questionou Ricardo Nunes sobre sua mudança de opinião com relação ao passaporte vacinal, implantado durante a pandemia.
Landim afirmou que Nunes apoiou a decisão de Bruno Covas de demitir funcionários públicos não vacinados, mesmo após a proibição do Governo Federal. A jornalista perguntou se essa mudança não indicaria falta de firmeza em seus posicionamentos.
O prefeito afirmou que aprendeu com o tempo, algo que considera uma virtude:
"A pandemia começou há 5 anos. Então é possível que a gente aprenda com o tempo. Nós tivemos a demissão de 3 pessoas, mas eram cargos comissionados, não funcionários públicos."
As eleições municipais brasileiras acontecem no próximo domingo, 06 de outubro.
Esse foi o penúltimo debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. O último confronto será na próxima quinta-feira, na TV Globo.
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