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Segurança pública
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O que gera mais lucro para facções criminosas? A surpresa é que podem não ser as drogas

Este cenário mostra que a guerra às drogas já acabou há muito tempo no Brasil, afirma o Secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
3/4/2025 12:57
CONJUR

Com o domínio territorial, as facções criminosas ampliaram suas operações para além da venda de drogas, chegando a lucrar mais com extorsões e outras fontes de renda.

Atualmente o crime organizado controla um vasto território ao redor do Brasil. Uma pesquisa do Datafolha aponta que pelo menos 23 milhões de brasileiros vivem em áreas dominadas pelo crime.

Apenas 25% da receita das facções vem da venda de drogas

Segundo investigadores da Polícia Civil ouvidos pelo jornal O Globo, estimativas apontam que criminosos na favela da Rocinha possuem uma receita mensal de até R$12 milhões e apenas 25% desse valor provém da venda de drogas

Criminosos lucram R$1,3 milhão com transportes apenas na Rocinha.

Com os 2.120 mototáxis da favela da Rocinha pagando R$150 por semana, o tráfico arrecada R$318 mil, quase R$1,3 milhão por mês. As 60 vans da cooperativa pagam R$930 semanais cada, gerando R$223.200 mensais. 

Nem a água escapa do monopólio das facções

A essa se somam a exploração de sinais clandestinos de TV e internet, além do monopólio em itens essenciais, como gás e até água mineral.

Um botijão de gás custa R$140 na Rocinha, R$40 a mais do que em outros bairros, e o gatonet, usado por 70% das casas, sai a R$100 por mês no plano mais barato.

O fim da guerra às drogas no Brasil

Narrativa de guerra às drogas já não se aplica ao caso brasileiro, é o que afirma o Secretário da Polícia Civil do RJ, Felipe Curi, em uma entrevista exclusiva para o documentário da Brasil Paralelo Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.

As pessoas ainda insistem em falar em guerra às drogas, não existe guerra às drogas. Essa questão de guerra às drogas já acabou há muito tempo.” 
https://www.instagram.com/p/DH9cggXO1d5/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

Controle de serviços básicos atinge mais pessoas do que o  tráfico de drogas

Dentro do universo de pessoas que você conhece, quantas usam droga? Chegou a um número? Agora, quantas usam internet, celular, transporte, água, luz, pão, construção civil? Hoje tudo isso pe receita explorada pelas organizações criminosas” (Victor Santos, secretário de Segurança do RJ)

O potencial econômico do controle territorial faz com que diversos grupos criminosos tentem expandir seu poder através da violência.

Rodrigo Pimentel, ex-agente do BOPE destaca que atualmente “para a facção, o que importa é o território, vender maconha e cocaína é Besteira.” 

A capital carioca, que já foi retratada como um paraíso tropical por alguns dos maiores artistas do país, passou a ser controlada e disputada pelo crime organizado.

Entenda como isso aconteceu e o risco do mesmo acontecer em todo o Brasil com o documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.

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