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Segurança pública
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O piloto de Pablo Escobar quebra silêncio pela primeira vez em 40 anos, conta os bastidores do crime e revela quanto ganhava

Aos 73 anos, Tirso “TJ” Dominguez revisita uma vida ao lado de um dos maiores traficantes da história em sua primeira entrevista pública, concedida ao podcast Cocaine Air.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
12/6/2025 18:17
À esquerda, Pablo Escobar. À direita, Tirso "TJ" Dominguez.

Filho de um construtor imobiliário, Dominguez viu seu mundo ruir na virada dos anos 1970, quando seu pai morreu de câncer e ele foi enganado por banqueiros em Miami. 

Sem os recursos para completar um projeto no Haiti, aprendeu a voar para transportar maconha e logo se viu envolvido com ameaças e um salto para o tráfico de cocaína, negócio que o fez ganhar US$ 1 milhão no primeiro voo, em uma época em que o dólar tinha um poder de compra muito maior do que o atual. 

No início dos anos 1980, TJ já era um nome conhecido nos corredores subterrâneos do narcotráfico. Com habilidade nas manobras e destreza em escapar dos radares, chamou atenção de diversos cartéis. 

Devido a essa fama, ele recebeu um convite de Pablo Escobar, um dos mais perigosos e ricos narcotraficantes da época. Por já faturar cerca de US$ 4 milhões mensais com outra organização, ele recusou o convite.

Pablo Escobar decide aumentar a oferta

Cinco milhões de dólares por voo. Quatro por mês. US$ 20 milhões mensais. Dinheiro vivo, sem perguntas. O aumento do pagamento de forma tão acentuada, fez TJ aceitar e passar a trabalhar com Escobar. A partir desse momento, ele se enriqueceu muito. 

O luxo era proporcional ao risco. Em pouco tempo, TJ acumulou 30 Lamborghinis, “uma para cada look diário”, aviões próprios, uma frota de barcos, mansão com pista de pouso e uma empresa de telefonia. 

Durante o dia, posava de empresário de sucesso em Miami. À noite, comandava uma rede de transporte aéreo do maior cartel do mundo.

Com o tempo, os pagamentos passaram a ser feitos em droga pura. TJ decidiu então expandir: vendia, lavava, reinvestia e coordenava sozinho o que se tornou um império paralelo ao de Escobar. “Fiz o que nenhum outro contrabandista havia feito.”

O declínio de um império de cocaína

Em 1988, uma operação federal confiscou sua frota de luxo e o prendeu. Em 1991, foi condenado por tráfico e lavagem de dinheiro. Passou 13 anos na prisão, dois deles em solitária, após planejar uma fuga de helicóptero.

Pablo Escobar foi um dos maiores traficantes do mundo que, junto a outros criminosos como TJ, foi responsável por transformar a Colômbia em um país controlado pelos cartéis. Esse domínio chegou ao ponto de fazer a política do país ser influenciada pelos criminosos. 

O Brasil vive um problema parecido. Facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho, exercem influência no dia a dia das pessoas. Com uma quantidade enorme de dinheiro advinda do tráfico de drogas, eles expandem o próprio poder controlando regiões e chegando até a financiar infiltração no Estado. 

A Brasil Paralelo já investigou o impacto do crime do Brasil em dois documentários: Rio de Janeiro - Paraíso em Chamas e Entre Lobos. 

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