Pablo Escobar decide aumentar a oferta
Cinco milhões de dólares por voo. Quatro por mês. US$ 20 milhões mensais. Dinheiro vivo, sem perguntas. O aumento do pagamento de forma tão acentuada, fez TJ aceitar e passar a trabalhar com Escobar. A partir desse momento, ele se enriqueceu muito.
O luxo era proporcional ao risco. Em pouco tempo, TJ acumulou 30 Lamborghinis, “uma para cada look diário”, aviões próprios, uma frota de barcos, mansão com pista de pouso e uma empresa de telefonia.
Durante o dia, posava de empresário de sucesso em Miami. À noite, comandava uma rede de transporte aéreo do maior cartel do mundo.
Com o tempo, os pagamentos passaram a ser feitos em droga pura. TJ decidiu então expandir: vendia, lavava, reinvestia e coordenava sozinho o que se tornou um império paralelo ao de Escobar. “Fiz o que nenhum outro contrabandista havia feito.”
O declínio de um império de cocaína
Em 1988, uma operação federal confiscou sua frota de luxo e o prendeu. Em 1991, foi condenado por tráfico e lavagem de dinheiro. Passou 13 anos na prisão, dois deles em solitária, após planejar uma fuga de helicóptero.
Pablo Escobar foi um dos maiores traficantes do mundo que, junto a outros criminosos como TJ, foi responsável por transformar a Colômbia em um país controlado pelos cartéis. Esse domínio chegou ao ponto de fazer a política do país ser influenciada pelos criminosos.
O Brasil vive um problema parecido. Facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho, exercem influência no dia a dia das pessoas. Com uma quantidade enorme de dinheiro advinda do tráfico de drogas, eles expandem o próprio poder controlando regiões e chegando até a financiar infiltração no Estado.
A Brasil Paralelo já investigou o impacto do crime do Brasil em dois documentários: Rio de Janeiro - Paraíso em Chamas e Entre Lobos.
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