Alexander Soros, filho e herdeiro do bilionário George Soros, veio ao Brasil para se encontrar com alguns dos principais nomes da esquerda brasileira.
Ele teve reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e político como:
A pauta oficial da reunião foi a preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em novembro, em Belém, no Pará.
Em seu perfil no X, Alexander compartilhou uma nota sugerindo que o Brasil é um modelo progressista único para o mundo:
"Agradeço as trocas com o ministro Haddad, o senador Rodrigues e os deputados Gadêlha, Hilton e Tonantzin enquanto o Brasil se prepara para a COP 30 e continua a traçar um modelo progressista único para a democracia em todo o mundo".
O bilionário também concedeu uma entrevista para a Folha de São Paulo, na qual falou sobre as tarifas de Trump e os projetos que financia.
Ele defendeu que a esquerda precisa aumentar sua presença e o financiamento em veículos de mídia para voltar ao centro do poder:
“Aprendi que investimentos em mídia muitas vezes são mais eficazes do que na sociedade civil. Democratas ricos precisam entender que não teremos regulação de mídia se não derrotarmos essa vertente do Partido Republicano, esse flagelo antiamericano. E para isso precisamos investir em mídia, é combater fogo com fogo.”
Entenda quem é Alexander Soros e porque a fundação de seu pai investe tanto no Brasil com o especial da Brasil Paralelo. Assista completo abaixo:
Alexander Soros, de 39 anos, assumiu o controle financeiro da fundação de seu pai, hoje com 95 anos.
Ele mesmo se define como “mais político” que o pai, com forte envolvimento em temas como democracia, meio ambiente e direitos humanos.
Com um império de US$25 bilhões de dólares, cerca de R$122 bilhões, Alex é financiador de algumas das principais iniciativas progressistas ao redor do mundo.
Ele é o líder da Open Society Foundations, organização que financia pautas como aborto, legalização das drogas, ideologia de gênero e desencarceiramento.
A instituição é considerada uma das maiores fundações privadas do mundo, atuando em mais de 120 países com bilhões de dólares em doações anuais.
Segundo dados do site da Open Society, foram doados mais de R$565 milhões para organizações que atuam na América Latina, apenas em 2023.
Entre 2016 e 2019, George Soros distribuiu mais de 30 milhões de dólares a organizações brasileiras.
Segundo um levantamento publicado pelo jornal Gazeta do Povo, ao todo, 118 organizações foram financiadas.
Entre as organizações que já receberam recursos da Open Society no Brasil estão:
Segundo A Gazeta do Povo, apenas em 2023, a fundação destinou ao Brasil 31,3 milhões de dólares, o que equivale a 171 milhões de reais. Um aumento de 50% em relação ao ano anterior.
Entenda melhor os impactos da Opens Society no Brasil e no mundo com o especial A Face Oculta de George Soros. Assista completo abaixo:
Durante uma entrevista de 2023 ao The Wall Street Journal, se definiu como “um pensador de centro-esquerda muito consciente da riqueza que possui.”
Alex prometeu apoio financeiro aos democratas nas eleições de 2024, especialmente à candidata Kamala Harris.
De acordo com o Financial Times, ele destinou 85 milhões de dólares, cerca de 437 milhões de reais, à campanha da candidata no ano passado.
Sua presença foi registrada em diversas ocasiões na Casa Branca durante o governo Biden.
A visita de Alexander Soros ao Brasil não é um ato isolado, mas parte de um exercício contínuo de sua influência política e social em todo o mundo.
O caso da família Soros é um exemplo de como grandes fortunas privadas podem utilizar fundações para exportar agendas ideológicas a outros países.
Parte importante desse processo são as ONGs, usadas para difundir agendas globais sob o rótulo de causas sociais e ambientais.
Em entrevista ao podcast Conversa Paralela, a economista Josiane Haese demonstra como essas demandas surgem:
“Quais são as instituições mais militantes que nós temos hoje? As ONGs... Elas são financiadas por algumas cabeças: casal Gates, os Rockefeller, alguns bancos, inclusive Noruega. As recebem uma grana desses financiadores, e levam suas propostas para a ONU, que é alimentada por essas demandas. E a ONU coloca essas propostas para os países adotarem como regulamentação.”
Assista a conversa completa abaixo:
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