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Atualidades
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O discurso que Walter Salles não fez na noite do Oscar

O diretor revelou que havia preparado anotações para o agradecimento, mas na hora não as encontrou.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
5/3/2025 14:41
Imagem: Nova Brasil

Na noite de 2 de março, o mundo parou para acompanhar a premiação do Oscar. Entre os indicados na categoria de Melhor Filme Internacional estava o filme brasileiro dirigido por Walter Salles, "Ainda Estou Aqui".

O filme conquistou uma estatueta inédita para o Brasil, vencendo outros candidatos, como "A Garota da Agulha" e "Emilia Perez".

Quando o nome do filme foi anunciado, o diretor Walter Salles subiu ao palco do Dolby Theater para receber o prêmio.

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O diretor fez seu discurso de vitória agradecendo pelo prêmio e dedicando a conquista a Eunice Paiva e às duas atrizes que deram vida à personagem, Fernando Torres e Fernanda Montenegro.

Após a vitória, Walter revelou que havia preparado um discurso para a ocasião; porém, quando foi retirar o papel do bolso para ler, não o encontrou.

O cineasta havia, inclusive, colocado óculos para a leitura. Segundo Walter:

"Fiquei de óculos sem ter o que ler. Começava agradecendo o cinema brasileiro, mas também queria agradecer ao cinema latino-americano".

Walter Salles revelou o conteúdo do discurso que havia preparado. Nele, é possível acompanhar uma dedicatória a Eunice Paiva, cuja vida é retratada no longa-metragem, e um agradecimento às "Fernandas".

No discurso, o cineasta também criticou o período de ditadura vivido no Brasil, afirmando que“governos autoritários surgem e desaparecem no esgoto da história”.

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Leia o discurso na íntegra:

“Obrigado, em nome do Cinema Brasileiro;
Agradeço à Academia por reconhecer a história de uma mulher que, diante de uma tragédia causada uma ditadura militar, optou por resistir para proteger sua família. Em um tempo em que tais regimes estão se tornando cada vez menos abstratos, dedico esse prêmio a Eunice Paiva e a todas as mães que, diante de tamanha adversidade, têm a coragem de resistir. Que nos ensinam a lutar sem perder a capacidade de sorrir, mesmo quando elas se sentem frágeis.
Este prêmio também pertence a duas mulheres extraordinárias, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Elas não apenas elevaram nosso filme, mas representam o fato de que a arte resistiu no Brasil.
Governos autoritários surgem e desaparecem no esgoto da história, enquanto livros, canções e filmes ficam conosco… Obrigado a todos, em nome do cinema brasileiro e latino-americano!!
Viva a Democracia, Ditadura Nunca Mais!”

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