Um grupo de estudantes revoltados com um suposto “extremista de direita” gritam de maneira feroz: “recua, fascista, recua”. Essa cena atingiu milhares de pessoas na internet e chegou a virar uma trend no TikTok. A pergunta que fica é: essas pessoas sabem o que estão gritando?
Fascismo é um conceito tão complexo que levou com que intelectuais passassem toda uma vida estudando o termo. Pessoas como Hannah Arendt, Richard Evans e Robert O. Paxton, dedicaram anos e anos analisando apenas esse tema.
O problema é que hoje, o termo virou um rótulo negativo, usado como xingamento para desqualificar adversários, sem levar em conta seu sentido histórico. Foi para enfrentar esse uso banalizado que a Brasil Paralelo produziu o Épico História do Fascismo.

Uma contra-revolução antes da revolução
A série parte de uma tese clara: o fascismo nasceu da percepção de que os conservadores eram fracos demais para deter os socialistas. Apresentou-se como uma contra-revolução de uma revolução que ainda não havia acontecido — uma tomada radical de poder para impedir que a esquerda repetisse na Itália ou na Alemanha o que os bolcheviques realizaram na Rússia em 1917.
Ao longo de três episódios, a produção reconstrói a trajetória dos dois maiores regimes fascistas do século XX:
- Episódio 1: A ascensão de Benito Mussolini na Itália, de socialista revolucionário a ditador em 1922.
- Episódio 2: O caminho de Adolf Hitler até chegar à chancelaria alemã em 1933.
- Episódio 3: O apogeu e a ruína do fascismo e do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial e o debate sobre se ele realmente terminou em 1945.
















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