Débora Rodrigues tornou-se uma das pessoas mais conhecidas pelos atos do 8 de janeiro
Cabelereira, cristã, casada e mãe de duas crianças, ela é um dos rostos mais conhecidos dos 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Ela é acusada de pichar de batom a obra do escultor Alfredo Ceschiatti, um símbolo do Judiciário brasileiro.
A frase reproduz uma declaração do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, proferida em 2022, em resposta a um cidadão em Nova York.
Em 15 de novembro de 2022, em Nova York, Barroso caminhava pelas ruas de Manhattan acompanhado de Moraes. O manifestante, um brasileiro, questionou Barroso sobre a segurança das urnas eletrônicas, perguntando: “Responde para a gente, você vai responder às Forças Armadas? Então vão deixar o código-fonte ser exposto? Brasil precisa dessa resposta, ministro, com todo respeito. Por favor, Barroso, responde para gente”.
O ministro, então, respondeu: “Perdeu, mané. Não amola.”
Inicialmente, o STF havia determinado a prisão preventiva da acusada como parte das investigações sobre os protestos contra o resultado das eleições de 2022.
No julgamento iniciado em 21 de março deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, propôs uma condenação de 14 anos de prisão, condenando Débora por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Um dia depois, o processo, no entanto, foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, com os votos de Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Fux ainda pendentes. Segundo Fux, a pena concedida é exagerada diante dos atos cometidos. O ministro, no entanto, não defende a tese da inocência de Débora.




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