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Atualidades
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Morre Alysson Paolinelli, único agrônomo brasileiro indicado ao Nobel da Paz

O trabalho de Paolinelli no cerrado brasileiro revolucionou a agricultura mundial, fazendo o Brasil ser chamado de "celeiro do mundo".

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
29/6/2023 10:51
Fonte da Foto: documentário Cortina de Fumaça, da Brasil Paralelo

Morreu hoje (29/06), aos 86 anos, o agrônomo e político Alysson Paolinelli, brasileiro indicado ao Nobel da Paz.

"Paolinelli é considerado em todo o mundo tropical como o pai da agricultura do Brasil. Antes do trabalho dele, nós importávamos comida, depois, o Brasil passou a alimentar 12% do planeta", disse Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura, em entrevista para o documentário Cortina de Fumaça.

A vida de um dos homens mais importantes do Brasil

Paolinelli formou-se em agronomia na Universidade Federal de Lavras. Logo após sua graduação foi convidado para ser professor da instituição. Devido aos seus bons resultados como professor e agrônomo, Paolinelli foi convocado para ser Secretário da Agricultura de Minas Gerais, em 1971.

Rapidamente, Paolinelli ganhou fama nacional após o sucesso na revitalização da agropecuária mineira, especialmente na consolidação do Estado como o maior produtor de café do país. Quatro anos depois de assumir o cargo em Minas Gerais, Paolinelli foi convidado por Ernesto Geisel para ser Ministro da Agricultura do Brasil.

O uso do cerrado que revolucionou a agricultura mundial

Foi nesse momento que o Ministro transformou a história do Brasil e do mundo. Na década de 70, o Brasil enfrentava uma de suas maiores crises alimentares. 

Mesmo todas as terras produtivas sendo utilizadas, a produção nacional supria apenas ⅔ da população, o resto tinha que ser importado. 

"Metade da renda da maior parte das famílias brasileiras era destinada a alimentação, não o valor do salário, mas da renda total da família. 

Quem gasta metade da renda em alimentação não vai ter dinheiro para vestuário, residência, saúde, educação, lazer, segurança e outras coisas mais. Era uma época muito triste"
, disse Paolinelli em entrevista para o documentário Cortina de Fumaça, da Brasil Paralelo. 

Paolinelli viajou para diversos países tropicais e estudou seus principais mecanismos tecnológicos utilizados na agricultura. Ao retornar para o país, ele e sua equipe desenvolveram um projeto de recomposição química, física e biológica do cerrado brasileiro, uma das áreas mais extensas do país.

Em pouco tempo a área mais infértil do Brasil se tornou um dos principais territórios para a agricultura nacional. 

"Nós buscamos elaborar um plano para recompor a agricultura e tornar o Brasil autossuficiente. Depois da conclusão do projeto, ficamos surpresos: o Brasil não só passou a ser autossuficiente como se tornou uma agricultura tropical altamente competitiva", disse Paolinelli a Brasil Paralelo.

Após a recomposição do cerrado, o Brasil se tornou um dos maiores exportadores de comida do mundo, ganhando a alcunha de celeiro do mundo.

Devido aos estudos e projetos de Paolinelli, ele se tornou o único agrônomo brasileiro a ser indicado ao Nobel da Paz. Sua indicação foi justificada pelas milhões de famílias carentes que passaram a ter conforto e segurança alimentar após seu trabalho.

Paolinelli falou sobre sua história e a agropecuária brasileira e internacional no documentário Cortina de Fumaça:

Paolinelli no cenário internacional

Em 2006, Alysson Paolinelli recebeu o World Food Prize, um reconhecimento internacional por sua contribuição ao mundo da agropecuária.

Em 2020, anos após a reviravolta agrícola nacional promovida por Paolinelli, o Brasil se consolidou como o maior exportador de produtos agropecuários do mundo, afirmou a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Agora, a família e os amigos do agrônomo se despedem de seu ente querido após uma vida de conquistas e realizações.

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