Em setembro, um grupo de parlamentares americanos encaminhou uma carta ao Secretário de Estado, Antony Blinken, solicitando o cancelamento dos vistos dos ministros do STF.
O documento criticava a suspensão da rede social X do Brasil após a empresa não cumprir ordens judiciais que considerou contrárias à liberdade de expressão.
O ministro Alexandre de Moraes foi classificado no documento como um "ditador totalitário" e sugeria que os outros ministros eram "cúmplices".
A gestão de Joe Biden ignorou o pedido redigido por um senador e quatro deputados ligados ao Partido Republicano.
Não foi a primeira vez que membros do legislativo americano se posicionaram sobre a liberdade de expressão no Brasil.
Em maio deste ano, o deputado republicano Chris Smith enviou uma carta à Organização dos Estados Americanos (OEA) pedindo informações sobre supostas “alegações graves das violações dos direitos humanos no Brasil”.
No mesmo mês, parlamentares da oposição e jornalistas brasileiros foram convidados pelo Congresso americano a prestar depoimentos durante uma sessão com o tema “Brasil: a crise da democracia, liberdade, e do Estado de Direito?”.
A Comissão responsável pela sessão elaborou um documento intitulado "o ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil".
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