Líder do Hamas convoca manifestações pelo mundo; Governador da Flórida reage e fecha grupos universitários pró-terrorismo

Khaled Meshaal, um dos fundadores do grupo terrorista Hamas e atual chefe de assuntos internacionais da organização, foi um dos coordenadores das manifestações pró-Palestina ocorridas no início do mês, na última sexta-feira (13/10).

Em vídeos divulgados pela agência de notícias Reuters, Khaled disse:

"Devemos ir às praças e ruas do mundo árabe e islâmico na sexta-feira. Para todos os estudiosos que ensinam a jihad, para todos que ensinam e aprendem, este é um momento para a aplicação. 

Tribos da Jordânia, filhos da Jordânia, irmãos e irmãs da Jordânia... Este é um momento de verdade e as fronteiras estão perto de vocês, todos vocês conhecem a sua responsabilidade".

A convocação mobilizou milhares de muçulmanos em diversos países próximos a Israel:

Além do mundo árabe, alunos de diversas universidades dos Estados Unidos se manifestaram a favor do Hamas. O sindicato dos alunos da Universidade de York afirmou que os ataques terroristas do Hamas são:

"Justificáveis e necessários".

Governador da Flórida age contra universitários pró-Hamas

Diante de manifestações pró-Hamas ocorridas em Universidades da Flórida, o governador Ron DeSantis exigiu que as Universidades públicas do Estado desativem os clubes estudantis que se manifestarem a favor das ações terroristas do Hamas.

Em entrevista à emissora americana NBC, DeSantis disse que essa não é uma questão de liberdade de expressão.

"Esses clubes estudantis afirmaram que não se limitam a ser solidários aos ataques contra Israel, mas fazem parte do movimento do Hamas. Então, sim, você tem o direito de sair e se manifestar, mas não pode fornecer apoio material ao terrorismo".

Segundo o governador, a Flórida possui "leis fortes contra a angariação de fundos para grupos como o Hamas" e isso está sendo aplicado neste momento. "Não é uma questão da Primeira Emenda. Isso é um apoio material à questão do terrorismo", disse.

O jornal National Review noticiou as decisões de DeSantis depois de descobrir que os grupos Justiça Pela Palestina tinham violado leis que proíbem o antissemitismo.

O antissemitismo e a guerra contra Israel

Ao comentar a Guerra contra Israel no programa Cartas na Mesa, Alexandre Ostrowiecki, empreendedor com formação em política externa pela Universidade de Jerusalém, disse:

"No centro do conflito temos um lado que quer assassinar o outro e um lado que não quer ser assassinado. A organização terrorista do Hamas busca matar civis para obter ganhos políticos, esse é o significado de terrorismo.

[...] O Estado de Israel afirmou oficialmente em seu documento de independência que busca estender a mão para os vizinhos para construir um Oriente Médio pacífico, mas logo em seguida 6 exércitos muçulmanos invadiram o país".

• Veja o trecho completo da fala de Alexandre no programa Cartas na Mesa, da Brasil Paralelo:

Para o juristas Ricardo Gomes, o antissemitismo ainda existe e está crescendo ao redor do mundo. No programa Magna Carta, da Brasil Paralelo, Ricardo comentou:

"[Após os ataques do Hamas] Daniel Ortega declarou ser solidário aos palestinos; Evo Morales afirmou condenou as supostas ações imperialistas e coloniais do governo sionista; Petro, presidente da Colombia, chamou os judeus de neonazistas.

[...] A esquerda odeia a sociedade ocidental, tudo que ataca a moralidade judaico-cristã provoca sua defesa".

Na 2ª temporada do Insight BP, o programa explica em detalhes as origens do conflito entre Palestinos e Israel, confira:

A Brasil Paralelo

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