Um estudo do McKinsey Global Institute, que estima a automação de 800 milhões de empregos até 2030, enxerga o cenário como uma oportunidade para o desenvolvimento profissional.
A IA libera tempo para tarefas mais estratégicas e valoriza habilidades intrinsecamente humanas, como empatia, criatividade e, fundamentalmente, senso crítico.
Milena Seabra, diretora da Faculdade BelaVista afirma que é importante que todos os profissionais saibam utilizar inovações tecnológicas, mas que, para líderes precisam se adaptar rápido. A executiva enfatiza que os futuros líderes já precisam ser treinados para utilizar recursos de IA para desenvolver soluções estratégicas e eficientes:
“Não é apenas saber trabalhar bem com os prompts, mas como prompts eficientes para entregar os melhores resultados”.
Além disso, novas profissões serão criadas a partir da necessidade de gerenciar e aplicar a IA de forma ética e eficaz. Alguns exemplos são:
- Especialista em Cibersegurança de IA: protege sistemas contra usos maliciosos.
- Analista de Ética em IA: lida com dilemas morais e legais (vieses, privacidade).
- Analista de Dados Avançados: Interpreta dados complexos processados pela IA para tomada de decisão.
- Gestor de Transformação Digital: Conduz a adoção de novas tecnologias nas empresas.
- Engenheiro de Prompt: Cria comandos eficazes para extrair o máximo potencial das ferramentas de IA.
O Brasil, por exemplo, já enfrenta um déficit crônico de profissionais de tecnologia, com mais de 540 mil vagas previstas até 2025 e enorme dificuldade de contratação, segundo a Brasscom, associação de empresas de tecnologia.
Diante desse cenário de mudanças aceleradas, a formação precisa ir além do ensino convencional.
Universidades têm se esforçado para tentar acompanhar o ritmo das novas tecnologias e ensinar seus alunos a incorporarem essas ferramentas da maneira mais eficiente possível, independente da profissão.
Isso tem feito muitas instituições voltarem seus esforços para a evolução tecnológica, sem deixar de lado a importância de uma educação humana.
Uma dessas instituições é a Faculdade BelaVista, que opta aliar rigor acadêmico com formação técnica de alto nível.
O Core curriculum da Universidade alia rigor acadêmico à formação técnica humanística, inclusive, no que se refere ao uso de novas tecnologias.
Na BelaVista, o aluno aprende IA, ao mesmo tempo em quem tem aulas de filosofia, antropologia, ética e disciplinas adjacentes.
Seabra afirma que é fundamental que os futuros líderes saibam como criar as estratégias mais eficientes e encontrar melhores formas de executá-las. como filosofia,
A instituição trabalha com o Método do Caso, criado pela Universidade de Harvard, que utiliza situações reais para estimular a análise crítica e a tomada de decisão. Alunos estudam casos complexos, debatem soluções em grupo e aplicam teoria à prática, simulando desafios profissionais.
Esse modelo inspirado em universidades como Harvard e Chicago, tem o objetivo de capacitar os alunos a olharem o mundo sob diferentes perspectivas e a enfrentarem desafios com ferramentas críticas.
Clique aqui e conheça esse novo modelo de ensino.
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