Como parte do plano para reduzir a subnutrição no Brasil e no mundo, o governo federal pré-lançou ontem a Aliança Global contra a fome e a pobreza. O ministro da Fazenda disse durante o evento que taxar os super-ricos será uma das medidas que o Brasil irá propor no pacto. Fernando Haddad alegou que seria uma contribuição justa, pois essas pessoas “utilizam de artifícios para evadir os sistemas tributários”. O programa será lançado oficialmente em novembro.
- Overton: informação imparcial e análise profunda, direto no seu e-mail. Assine agora!
O discurso ocorreu na reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, que está acontecendo no Rio de Janeiro. A taxação dos super-ricos é parte do documento que cria uma cooperação para tributação internacional. O programa visa acabar com a chamada “erosão da base tributária”. É assim que o mercado chama as manobras fiscais feitas por empresários e pessoas físicas para pagar menos impostos.
“Isso faz com que, no topo da pirâmide, os sistemas sejam regressivos, e não progressivos. A nosso pedido, o economista Gabriel Zman preparou um estudo mostrando que se os bilionários pagassem o equivalente a 2% de sua riqueza em impostos, poderemos arrecadar de 200 a 250 bilhões de dólares por ano. Isso é aproximadamente cinco vezes o montante que os 10 maiores bancos multilaterais dedicam ao enfrentamento à fome e à pobreza em 2022”.



.webp)







.jpg)
.jpg)












.jpg)





