Na madrugada de uma segunda-feira aparentemente comum, movimentações suspeitas em criptomoedas acenderam o alerta em uma empresa brasileira.
A empresa SmartPay detectou uma movimentação fora do padrão envolvendo grandes quantias em Bitcoin e USDT, uma stable coin, ou seja, uma criptomoeda projetada para manter um valor estável. A ação foi suficiente para interromper as operações e avisar parceiros do setor.
O que parecia uma anomalia isolada revelou-se um golpe bilionário.
Hackers haviam invadido os sistemas da C&M Software, empresa de tecnologia que presta serviços a instituições financeiras, e desviado mais de R$1 bilhão de contas mantidas no Banco Central.
Segundo Rocelo Lopes, CEO da SmartPay, a movimentação incomum surgiu de contas recém-criadas em horários atípicos, como 1h da manhã.
A equipe imediatamente travou as transações e começou a cruzar dados com outras plataformas. A constatação: estavam diante de uma tentativa coordenada de lavar os valores desviados por meio de criptomoedas.
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