Há 60 anos J. F. Kennedy era assassinado em um caso ainda controverso. Entenda as principais teorias e fatos apontados

Após a grande comoção do assassinato, o suposto assassino foi preso 80 minutos depois do assassinato. Lee Harvey Oswald inicialmente foi acusado de ter matado um policial, mas logo em seguida foi acusado de ter matado o presidente.

Oswald alegou ser inocente de ambos os casos. Quando estava sendo levado a delegacia, ele disse a mídia que o rodeava:

"Eu sou apenas um bode expiatório".

Antes de chegar ao prédio público, Oswald foi assassinado. O assassino, Jack Ruby, era conhecido por trabalhar com a máfia. Na prisão, Ruby alegou que sua intenção era vingar o presidente e evitar que sua esposa fosse obrigada a testemunhar no julgamento de Oswald.

Anos depois, o mafioso Johnny Roselli foi convocado para testemunhar perante o Senado americano sobre o caso, afirmando:

"Quando Oswald foi pego, os conspiradores do submundo temiam que ele abriria a boca e revelasse informações que poderiam levar até eles. Isso certamente ocasionaria em uma imensa repressão à máfia. Então Jack Ruby foi enviado para eliminar Oswald."

Após o testemunho, o corpo de Roseli foi encontrado desmembrado em uma praia americana em 1976.

Os advogados de Ruby alegaram que ele ficou insano durante o ocorrido, necessitando de cuidados médicos. O médico encarregado pelo governo para o tratamento foi Louis Jolyon West, psiquiatra que trabalhou para a CIA no projeto MK-Ultra.

Dois anos depois, antes que a apelação de Ruby fosse julgada, ele morreu de câncer. Além das conexões de Ruby com a máfia, o Investigação Paralela mostrou que Lee Harvey Oswald trabalhava para a CIA e o FBI em diversas operações secretas das organizações.

Versão oficial do governo americano

O vice-presidente de Kennedy, Lyndon B. Johnson, instaurou uma comissão para investigar o assassinato do pressidente. A comissão ficou conhecida como ‘Comissão Warren’.

A conclusão dos órgãos legais foi de que Lee Harvey Oswald foi o assassino, mesmo sem ter provas materiais do ocorrido. 

O governo americano também alegou que é possível que Kennedy e o governador do Texas tenham sofrido diversos tiros por ângulos diferentes devido ao fenômeno da bala mágica: 

Uma das balas supostamente atingiu o governador do Texas, fez uma curva em seu corpo, saiu de seu corpo, atingiu Kennedy por um outro ângulo e fez outra curva dentro do corpo do presidente. 

A esposa e o irmão do presidente Kennedy não acreditaram na conclusão dos investigadores legais. A descrença dos dois foi compartilhada por grande parte da população dos Estados Unidos.

Em 2021, o governo dos EUA autorizou que alguns documentos sigilosos da investigação fossem a público. Os documentos não possuem informações relevantes sobre os fatos do atentado, porém, novos depoimentos dos parentes de Kennedy foram liberados entre as páginas. 

A esposa e o irmão do presidente Kennedy defendem que Lee, se tivesse cometido o crime, não teria agido sozinho.

Segundo Jeferson Morley, pesquisador do caso:

“Nem Jackie nem RFK acreditaram na teoria oficial de que Kennedy foi morto por um homem sozinho, sem motivo. Eles disseram que JFK foi morto por seus inimigos domésticos. É isso que está nessas fitas e por isso são tão sensíveis”. 

Filmes sobre Kennedy na BP

Na 3ª temporada de Investigação Paralela, o assassinato de John F. Kennedy é examinado minuciosamente, mostrando as teorias que apontam possíveis envolvimentos da máfia, da CIA e do alto escalão da política - toque aqui para desbloquear seu acesso.

A Brasil Paralelo também adquiriu o filme JFK, um marco nos EUA, tendo vencido dois Oscars e ter sido considerado um dos principais combustíveis para o Congresso americano investigar o caso novamente. 

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