O governo federal contratou dois transatlânticos de luxo como solução emergencial para a escassez de hospedagens na cidade.
A medida tenta compensar o déficit de leitos diante da expectativa de receber cerca de 50 mil participantes na COP 30.
Antes da preparação para o evento, Belém contava com aproximadamente 20 mil leitos em sua rede hoteleira.
Os navios MSC Seaview e Costa Diadema, vindos da Itália, foram contratados para servir como hotéis flutuantes, somando cerca de 6 mil novas acomodações.
Cerca de R$30 milhões já foram pagos antecipadamente para cobrir a organização da operação, contratação da Embratur e parte da logística.
Além disso, o governo reservou R$259 milhões para garantir a segurança do acordo. Isso significa que se as cabines não forem ocupadas, o Estado vai arcar com o prejuízo.
O contrato, firmado com a Embratur, envolve ainda R$3,7 milhões pagos à agência pelo serviço de modelagem, gestão e supervisão do processo.
Apesar do objetivo de ampliar a capacidade de hospedagem, os preços das diárias chamaram atenção.
A diária para duas pessoas em uma cabine pode variar entre R$7.900 e R$48.562. Até o momento, cerca de 1.700 reservas foram confirmadas.
A maioria das acomodações será destinada a delegações de países em desenvolvimento, com parte dos custos subsidiados pela ONU. O restante será comercializado de acordo com as diretrizes da UNFCCC.
Entenda melhor a polêmica em torno da organização da COP30 com o especial da Brasil Paralelo. Clique aqui para assistir:




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