Desde 25 de junho, estudantes que desejam tirar visto para estudar nos Estados Unidos precisam deixar seus perfis de redes sociais abertos.
A nova regra foi anunciada pela Embaixada dos EUA no Brasil e vale para quem solicita os vistos das categorias F (acadêmico), J (intercâmbio) e M (vocacional).
O que mudou?
A partir de agora, os perfis nas redes sociais, como Instagram, Facebook, X (antigo Twitter) e TikTok,devem estar públicos. O objetivo é permitir que as autoridades americanas avaliem o que o estudante publica.
Segundo o Departamento de Estado dos EUA, essa verificação serve para identificar pessoas que possam representar algum tipo de risco ao país.
Publicações consideradas “hostis aos valores americanos” ou contrárias à política do governo podem pesar contra a aprovação do visto.
“Obter um visto é um privilégio, não um direito”, afirma o comunicado da embaixada.
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E se o estudante não quiser mostrar suas redes?
Se o candidato se recusar a deixar os perfis públicos, o pedido de visto pode ser negado. Isso será interpretado como tentativa de esconder comportamentos ou opiniões consideradas preocupantes.
A regra não vale para todos os vistos. Por enquanto, a exigência vale apenas para os vistos F, M e J, todos ligados à educação e intercâmbio. Vistos de turismo, trabalho ou residência permanente não foram incluídos.
Os agendamentos para esses vistos estavam suspensos desde maio. Agora, com as novas regras em vigor, as entrevistas devem ser retomadas em breve. Os candidatos devem acompanhar o site da embaixada americana para agendar.
A exigência de redes sociais abertas revela como a atividade online passou a fazer parte oficial dos critérios migratórios. Para quem deseja em estudar fora, o alerta é: o que se posta nas redes sociais pode interferir diretamente no futuro acadêmico.



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