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Atualidades
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Entre a camisa vermelha e o manto azul: a história que marcou a seleção brasileira em 1958

Muito antes da polêmica camisa vermelha, a seleção vestiu azul pela primeira vez inspirado em algo que transcendia o futebol. Entenda.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
30/4/2025 17:46
Site Biblioteca Católica

Mundo de 2026 gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou discussões sobre política e tradição.

Mas essa não é a primeira vez que o uniforme da seleção carrega consigo um simbolismo maior do que o futebol.

Os uniformes da seleção brasileira sempre carregaram as cores da bandeira nacional, com exceções pontuais, como em 2023, quando a equipe usou uma camisa preta em uma ação contra o racismo.

Originalmente o uniforme da seleção era branco

Desde o primeiro jogo da Seleção Brasileira, em 1914 contra o Exeter City F.C., o uniforme branco foi o escolhido.

A camisa clara, então predominante, acompanhou o time nas primeiras décadas e esteve presente na conquista do primeiro título, em 1919, no Campeonato Sul-Americano.

Durante esse período, algumas exceções ocorreram.

  • Em 1916, a seleção entrou em campo com camisa verde e calção amarelo contra a Argentina.
  • Em 1917, diante da necessidade de evitar confusão com os uniformes de Argentina e Chile, adotou o vermelho como solução temporária.
  • Em 1937, a cor vermelha foi utilizada novamente em uma partida do Campeonato Sul-Americano, contra o Peru.

O uniforme branco continuou sendo o principal até 1950, quando a derrota na final da Copa do Mundo marcou o fim de uma era.

Em 1953, a camisa amarela da Seleção Brasileira foi escolhida por meio de um concurso promovido pelo jornal Correio da Manhã.

O modelo vencedor, com a camisa toda amarela e detalhes verdes na gola e nas mangas, passou a ser adotado oficialmente a partir da Copa do Mundo de 1954.

Quatro anos depois, em 1958, o Brasil chegou à final da Copa do Mundo enfrentando um imprevisto: a Suécia, anfitriã do torneio, usaria seu uniforme principal, que também era amarelo.

A seleção brasileira precisaria mudar sua cor. Voltar à camisa branca, marcada pela derrota para o Uruguai no “Maracanaço” de 1950, estava fora de cogitação, a superstição e o trauma ainda eram muito presentes.

Diante da urgência e da angústia, Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação brasileira, recorreu à fé.

Após uma oração, fixou o olhar  em uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Inspirado pelo manto azul da padroeira do Brasil, decidiu: a nova camisa da seleção seria azul.

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Sem tempo, o novo uniforme foi costurado às pressas

Sem tempo para produzir um novo uniforme oficial, a delegação comprou camisas comuns nas lojas de Estocolmo, costurou nelas os escudos arrancados das camisas amarelas e montou o uniforme improvisado.

O Brasil entrou em campo com camisas azuis e calções brancos. E naquele 29 de junho, venceu a Suécia por 5 a 2, conquistando seu primeiro título mundial.

No centro do campo, Pelé, na época com 17 anos, chorava vestindo aquele que se tornaria um símbolo de fé e de vitória: o “manto azul”.

A história da camisa azul da seleção passou a representar não apenas um improviso bem-sucedido, mas uma recordação de que, mesmo no futebol, a fé e a identidade nacional caminham juntas.

Primeira camisa da seleção deverá continuar amarela

Após o anúncio da nova cor para a segunda camisa da seleção, os torcedores passaram a discutir as cores das camisas anteriormente usadas pela seleção. A adoção da cor vermelha, como proposta pela Nike, exigiria uma alteração no estatuto da CBF, já que a cor não faz parte da bandeira do Brasil. 

Muitos torcedores recordam que o Brasil já vestiu outras cores, mas em ocasiões específicas e sempre com um sentido mais profundo. 

A segunda camisa vermelha pode até se tornar realidade, mas a cor amarela para a primeira camisa será mantida. Além disso, o  “manto azul” do final de 1958 segue como um marco inesquecível: um uniforme costurado às pressas, guiado pela devoção, e eternizado pela conquista.

Entenda o caso:

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