Yeonmi Park não teve uma vida fácil. Desde que nasceu na ditadura da Coreia do Norte em 1993, ela e sua família sempre tiveram uma vida de pobreza. A qualidade de vida da família caiu ainda mais após seu pai ter sido aprisionado e enviado a um campo de reeducação do governo por ter contrabandeado produtos culturais do Ocidente, como filmes e DVDs.
Anos depois, Yeonmi e a família conseguiram fugir da ditadura de Kim Jong Un esperando ter uma vida melhor nos novos países, mas Yeonmi continuou enfrentando perseguições após ingressar em uma Universidade nos Estados Unidos, reportou o jornal americano Daily Wire.
Em uma matéria recente, o jornal The New York Times afirmou que Yeonmi é "uma aberração", afirmando que ela cometeu diversas "traições" e "defeitos" ao se aliar a conservadores americanos para criticar ideologias de esquerda, como a cultura woke.
A revista Times, referindo-se a Yeonmi, chegou a publicar uma matéria falando que os eremitas devem ter uma vida pacata em seus novos portos seguros, "não devem balançar o novo barco".
Mas nem sempre a mídia mainstream dos EUA tratou Yeonmi assim. Ela já foi:
Logo após a fuga da Coréia do Norte, Yeonmi morou na Coreia do Sul, onde ganhou cidadania e participou de programas televisivos para contar sua história. Em 2014, ela mudou-se para Nova Iorque e, a partir de 2016, passou a estudar na Columbia University.
Foram as declarações de Yeonmi sobre o pensamento universitário que desagradaram grande parte da mídia tradicional americana:
“Indo para a Columbia, a primeira coisa que aprendi foi 'espaço seguro'. Eles nos explicaram que todo problema do país é causado por causa dos homens brancos”, disse ela ao New York Post em 2021.
Ela comparou seus colegas de classe a “bebês adultos gigantes” devido à sua obsessão por espaços seguros, avisos de gatilho e pronomes.
“Achei que os norte-coreanos eram as únicas pessoas que odiavam os americanos, mas acontece que muitas pessoas odeiam este país neste país”, acrescentou ela.
Durante uma entrevista à Fox News, Park alertou que as universidades não ensinam os alunos a pensar criticamente, mas aceitam cegamente certos dogmas sobre raça e ideologia de gênero.
“Na Coreia do Norte, eu literalmente acreditei que meu querido líder estava morrendo de fome”, disse ela . “Ele é o cara mais gordo – como alguém pode acreditar nisso? E então alguém me mostrou uma foto e disse 'Olhe para ele, ele é o cara mais gordo.
As outras pessoas são todas magras. E eu fiquei tipo, 'Oh meu Deus, por que eu não notei que ele era gordo?' Porque nunca aprendi a pensar criticamente. Isso é o que está acontecendo na América”, acrescentou ela.
“As pessoas vêem coisas, mas perderam completamente a capacidade de pensar criticamente.”
Falando sobre ideologia de gênero e pronomes no campus da Columbia, Park argumentou:
“Até mesmo a Coreia do Norte não é tão maluca. A Coreia do Norte era muito louca, mas não tão louca assim. Essas crianças vivem dizendo como são oprimidas, quanta injustiça sofreram. Eles não sabem como é difícil ser livre”.
Os movimentos sociais contemporâneos pautam o debate público, são responsáveis por cancelamentos, carreiras encerradas e o silenciamento de vozes dissidentes. Muito se fala sobre o que criticam, mas pouco se fala sobre as origens de suas ideias.
O documentário americano, Os Cancelados, é uma das aquisições da plataforma de filmes da Brasil Paralelo.
Adam Carolla, comediante e autor de um dos podcasts mais baixados do mundo, e Dennis Prager, fundador da Prager University, fizeram uma dupla improvável para analisar a história da liberdade de expressão nos Estados Unidos e as restrições que vem sofrendo.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP