Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, falou sobre o cancelamento que sofreu após celebrar o assassianto de Charlie Kirk.
Durante uma entrevista para O Estado de São Paulo, disse que se arrepende da forma como abordou o assunto, mas mantém sua posição sobre a morte.
O jornalista e historiador chegou a afirmar que “o mundo fica melhor sem pessoas como Charles Kirk” e comparou o influenciador a figuras como Hitler, Stalin, Mao Tsé Tung e Mussolini.
Ele também comentou que recebeu apoio de simpatizantes da esquerda, mesmo com críticas sobre a forma com que ele havia se expressado.
Essas pessoas teriam indicado advogados e especialistas em gestão de imagem para ajudar Eduardo Bueno a se recuperar da situação.
Em uma publicação nas redes sociais, Eduardo Bueno ironizou aqueles que se comoveram pela tragédia:
“É sempre terrível, né? Um ativista ser morto por suas ideias, exceto quando é o Charlie Kirk. Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara.”
Ele seguiu afirmando que as filhas do influenciador vão se beneficiar em crescer sem um pai:
“O Charlie Kirk. Tem duas filhas pequenas, que bom para as filhas dele, né? Que bom.”
O vídeo em que Eduardo Bueno faz esse comentário foi apagado pelo próprio Instagram, ainda assim conseguiu causar consequências.
Uma palestra na inauguração da Livraria da Travessa em Porto Alegre na qual ele falaria foi cancelada.
Além disso, uma apresentação dele na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) foi cancelada:
“A PUCRS reforça seu compromisso com a liberdade de expressão, mas repudia qualquer manifestação contrária à vida e à dignidade humana, reafirmando que tal postura não condiz com sua cultura nem com seus valores institucionais”.
Sobre ambos os casos, ele afirma que concordou com o cancelamento dos eventos por temer por em risco as instalações e os frequentadores.
Bueno também foi afastado do Conselho Editorial do Senado Federal (CEDIT), após pressão de parlamentares. O presidente da casa, Davi Alcolumbre, chegou a pedir desculpas por não demitir o jornalista antes:
“Eu quero pedir desculpas ao Brasil, porque, no dia e na hora em que esse vídeo chegou ao meu conhecimento, era para eu ter demitido esse rapaz”
A Brasil Paralelo falou sobre as pessoas que celebraram o assassianto de Kirk nas redes sociais em um especial. Assista completo abaixo:
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