O deputado federal Kim Kataguiri, juntamente com outros membros do MBL, acionou o Ministério Público para denunciar um cartaz com a frase "Palestina livre do Rio ao Mar".
A expressão faz referência ao Rio Jordão e ao Mar Mediterrâneo, território onde está situado o Estado de Israel e os territórios palestinos.
Na interpretação do parlamentar, a sentença clama pela eliminação total de Israel e pelo estabelecimento de um Estado palestino em toda a região.
O slogan foi utilizado pela primeira vez em 1964, pela Organização de Libertação da Palestina (OLP).
O grupo lutava pela destruição do Estado de Israel até assinar os acordos de Oslo, na década de 1990.
Após o tratado, a OLP passou a advogar em prol da solução de dois Estados, pedindo a criação de um governo palestino que exista simultaneamente a Israel.
Grupos mais radicais, como o marxista Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) e o fundamentalisra islâmico Hamas, no entanto, se apropriaram do bordão.
Ainda assim, grupos ao redor do mundo seguem utilizando a frase inconsequentemente, afirmando não tratar da destruição de Israel, mas sim da busca por direitos em todo o território.
O Ministério do Interior da Alemanha, no entanto, proibiu o uso do slogan em manifestações de apoio à nação árabe. Pessoas que fizerem menção ao bordão podem ser processadas e até ter de pagar multas.
No Brasil, apesar dos apelos de Kim Kataguiri, não há proibições legais contra o uso da expressão.
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