A China está lutando para superar os EUA na liderança do mercado de Inteligência Artificial (IA). Nesta segunda-feira 27 de janeiro, uma startup chinesa lançou uma IA que desafia diretamente o Chat GPT, da americana OpenAI.
Batizada de DeepSeek-R1, custou R$36 milhões (cerca de US$6 milhões) para ser treinada pelos desenvolvedores. Poucas horas depois de seu lançamento, tornou-se um dos aplicativos mais baixados na Apple Store americana.
O valor impressionou executivos do mercado da área, que destacam como a tecnologia é barata para esse tipo de produto.
Para efeitos de comparação, a Open AI, criadora do Chat GPT, gastou R$600 milhões (US$100 milhões) para desenvolver o chat boot.
Conheça as principais diferenças entre o Deepseek e o Chat GPT.
Veja as principais características de cada um deles:
DeepSeek-R1:
- conta com restrições que a versão americana não tem. Por exemplo, ao digitar algo sobre o presidente Xi Jinping, por exemplo, a ferramenta mostra uma mensagem de erro;
- permite que os desenvolvedores e pesquisadores em T.I modifiquem o modelo, promovendo seu aprimoramento;
- desempenho acima da média em problemas matemáticos, alcançando resultados 90% acima da média humana;
- usa 2.000 microchips especializados mais velhos que os do Chat GPT (são como chips de processamento de informação de alta velocidade);
Chat GPT:
- o usuário pode usar a tecnologia da empresa de acordo com as condições pré-estabelecidas, sem poder alterar seu modelo livremente;
- desenvolvido com maior liberdade de informação, focado em minimizar o risco da propagação de Fake News;
- tem melhor desempenho em linguagens, programação e criatividade;
- usa 16.000 microchips especializados em alguns de seus modelos (é como um chip de processamento de informação de alta velocidade);
Visando frear o avanço dos chineses no desenvolvimento de IA, Joe Biden proibiu por 120 dias a venda de chips de IA a alguns países.
O documento foi assinado no dia 13 de janeiro de 2025 e, na prática, limita o acesso da China a esses equipamentos. Caberá agora ao governo Trump lidar com essa situação.
A disputa tecnológica entre China e EUA representa mais um capítulo da chamada Nova Guerra Fria, tema explorado no terceiro episódio de Fim das Nações pela Brasil Paralelo.
O documentário mostra como essa competição global impacta a vida de todos ao redor do mundo. Assista gratuitamente para entender mais sobre essa dinâmica.






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