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Atualidades
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Condenado trans será transferido para prisão feminina na Alemanha

Caso acontece após nova lei de autodeterminação de gênero aprovada na Alemanha entrar em vigor.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
21/8/2025 12:28
DW / Deutsche Welle

Um homem condenado na Alemanha por incitação ao ódio e difamação mudou de gênero nos documentos oficiais e passará a cumprir pena em uma prisão feminina.

Aos 53 anos, ele alterou o nome para Marla-Svenja Liebich e obteve o reconhecimento legal da mudança no final de 2024, já durante o processo de apelação.

A decisão foi possível com base na Lei de Autodeterminação de Gênero, aprovada pelo Parlamento e em vigor desde novembro de 2024.

A norma permite que qualquer pessoa maior de idade solicite em cartório a alteração de nome e gênero, sem necessidade de laudos médicos, perícias ou decisão judicial.

  • Ideologia de gênero é um dos temas da trilogia gratuita As Grande Minorias. As minorias tomaram conta das pautas dos noticiários e das redes sociais, muito se fala sobre seus movimentos, mas pouco se diz sobre seus reais interesses. Assista agora ao episódio Geração sem Gênero.

O caso Liebich

A condenação de Liebich, um ano e seis meses de prisão, foi julgada em maio deste ano. A pena será cumprida na penitenciária JVA, em Chemnitz, estado da Saxônia.

A mesma unidade já abriga outras detentas condenadas por crimes de motivação política.

Segundo a emissora pública MDR, antes de ser integrada ao regime prisional, Liebich passará por uma avaliação inicial. O objetivo é determinar se sua presença pode representar risco à segurança ou à ordem do presídio.

Dependendo da análise, uma transferência poderá ser considerada.

Antes e depois da mudança

A mudança de gênero de Liebich ganhou espaço na imprensa alemã no início do ano. O caso levantou questionamentos sobre as motivações e críticas de que a lei estaria sendo usada de forma provocativa.

Em declarações antigas, quando ainda se identificava como homem, Liebich havia se manifestado contra a chamada "ideologia de gênero" e chegou a vender produtos com frases como “não existe criança trans, apenas pais idiotas”.

Após a alteração de documentos, passou a processar jornalistas e veículos que se referiam a ele pelo gênero anterior.

Em julho, o Conselho de Imprensa da Alemanha rejeitou uma denúncia apresentada por Liebich contra a revista Der Spiegel. O órgão entendeu que a mudança de gênero pode ter ocorrido com “má fé”, com o objetivo de “ridicularizar o Estado”.

O que diz a nova lei

A Lei de Autodeterminação de Gênero substituiu a legislação de 1980, que exigia dois laudos psicológicos e autorização judicial para qualquer alteração de nome e gênero.

O novo modelo foi aprovado após anos de debate e contestação judicial da norma anterior, considerada discriminatória por cortes alemãs.

Agora, maiores de idade podem solicitar a mudança diretamente no cartório. Há um prazo de reflexão de três meses antes da alteração entrar em vigor, e o registro só pode ser alterado novamente após um ano.

Para menores de 14 anos, a decisão cabe aos pais; entre 14 e 18, é necessário o consentimento deles.

O governo ressalta que a lei contém salvaguardas para evitar fraudes em processos criminais e prevê multa para quem revelar o gênero anterior de uma pessoa contra a sua vontade.

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