A coligação Aliança Democrática (AD), liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas em Portugal neste domingo (18), com cerca de 32% dos votos e 89 cadeiras.
Apesar da vitória, o grupo não alcançou a maioria absoluta (116 assentos) no Parlamento de 230 membros, o que deve forçar novas negociações para a formação do governo.
Esse cenário de fragmentação revela mais do que uma disputa eleitoral
É a terceira eleição nacional em apenas três anos, reflexo de um período de instabilidade política que compromete a governabilidade. Desde 2022, nenhum partido conseguiu formar uma maioria sólida, e os governos minoritários enfrentaram dificuldades para aprovar medidas básicas e manter acordos duradouros.
No segundo lugar, o Partido Socialista (PS) e o partido Chega empataram, com 58 cadeiras cada.
- O PS, que governava o país até o fim de 2023, sofreu um dos piores desempenhos de sua história.
- Já o Chega, criado em 2019, consolidou-se como uma das principais bancadas da nova legislatura. Seu crescimento expressivo reflete parte da insatisfação popular com os partidos tradicionais.
A eleição foi convocada após a renúncia do ex-primeiro-ministro António Costa, do PS, envolvido em uma investigação que levou à prisão de assessores diretos.
Dias depois, o Ministério Público reconheceu falhas no processo, mas Costa decidiu não retornar ao cargo. O episódio encerrou quase uma década de governos socialistas e precipitou mais uma rodada eleitoral.
- Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.










.jpg)


.jpg)
.jpg)
.jpg)



.jpg)

.jpg)








