Na última semana, o influenciador Felca publicou uma denúncia contra a adultização e sexualização de menores de idade nas redes sociais. O principal alvo foi o paraibano Hytalo Santos.
Não foi a primeira vez que Hytalo foi denunciado por um influenciador. Em 2024, a Justiça da Paraíba determinou que a atriz e apresentadora Antônia Fontenelle retirasse de suas redes sociais um vídeo em que citava o influenciador digital.
A ordem foi assinada pela juíza Silvana Carvalho de Soares, do 1º Juizado Especial Cível de João Pessoa.
O vídeo, intitulado “CHEGAMOS AO FUNDO DO POÇO! O QUE ESTÁ ACONTECENDO?”, havia sido publicado em 4 de outubro de 2024 e acumulava mais de 42 mil visualizações.
Nele, Fontenelle afirmava que Hytalo “sexualizava crianças”, dizia que acionaria o Ministério Público e classificava o conteúdo do influenciador como “bizarro”.
Atendendo a um pedido da defesa de Hytalo, a magistrada determinou que o material fosse removido, sob pena de multa diária de R$1 mil, limitada a R$20 mil.
Na ocasião, o advogado Rinaldo Mouzalas, que representava o influenciador, argumentou que a gravação violava a imagem, a honra e a dignidade de seu cliente e de sua família.
O nome de Hytalo Santos voltou ao centro do debate público após a publicação de um vídeo do youtuber Felca, que já ultrapassa 32 milhões de visualizações no YouTube.
Na gravação, o influenciador denuncia um esquema de sexualização e “adultização” de crianças e adolescentes nas redes sociais.
O influenciador cita episódios envolvendo o conteúdo produzido por Hytalo, incluindo cenas com conotação sexual e a participação de menores em eventos e gravações voltadas para o público adulto.
O caso mais citado é o de Kamylinha, que entrou para a “Turma do Hytalo” aos 12 anos. Segundo Felca, foi exposta a apresentações e interações inadequadas para sua idade.
Ele também denunciou o algoritmo das plataformas: ao criar uma conta nova no Instagram, em poucos minutos, o sistema recomenda conteúdos com crianças em contextos sugestivos.
Nos comentários, pedófilos usam códigos como “trade” para negociar material de abuso infantil, com links para grupos no Telegram, transformando perfis infantis em pontos de encontro para criminosos.
O vídeo gerou repercussão, com menções de Nikolas Ferreira e Felipe Neto. Isso levou a investigações do Ministério Público e Conselho Tutelar contra Hytalo, além da remoção judicial das redes de Kamylinha.
Felca defende mudanças estruturais nos algoritmos, fiscalização rigorosa e punição à exploração online, afirmando que “a internet deve ser um lugar de medo para esses pedófilos”.
A participação de Vitória Reis e Victoria Marconi no podcast da Brasil Paralelo alerta para as diferentes formas de abuso e como proteger as crianças.
Além disso, outros temas relevantes são abordados na conversa, ajudando os pais a se manterem atentos e vigilantes quanto à segurança dos filhos.
O episódio completo está disponível no canal da Brasil Paralelo no YouTube.
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP