Chegou o Carnaval, trazendo consigo dias de festa, encontros sociais e paquera. Muitos foliões aproveitam essa temporada para exagerar no consumo de álcool e, frequentemente, no sexo com parceiros diversos.
Durante esse período, é comum que ocorram descuidos em relação às medidas de proteção necessárias.
Entre as principais infecções que ocorrem durante o período do Carnaval estão as ISTs, ou infecções sexualmente transmissíveis, que são transmitidas principalmente por meio do contato sexual e podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.
Entre as mais comuns estão HIV/AIDS, sífilis, gonorreia, clamídia e hepatites.
De acordo com Ralcyon Teixeira, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ligado a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo:
“O Carnaval é um período de grande socialização, além do alto consumo de álcool e substâncias estimulantes. Isso aumenta o risco de transmissão e exposições a ISTs, como HIV, HPV, gonorreia, sífilis e hepatites virais”.
O governo do estado de São Paulo emitiu um alerta para os riscos de infecções.
Segundo infromaram, as infecções “também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou secreções corporais contaminadas”.
Segundo estudo realizado pelo programa conjunto das Nações Unidas sobre Prevenção UNAIDS em 2024:
- Entre 2007 e junho de 2024, 541.759 casos de infecção pelo HIV no Brasil foram notificados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) ;
- Em 2023 foram registrados 46.495 casos de infecção no Brasil.
No mesmo ano, o Ministério da Saúde divulgou que foram registrados 10.338 óbitos por aids.
A primeira recomendação, antes mesmo do Carnaval, é fazer testes. Segundo Marcos Davi Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria:
“Se a pessoa está com os exames em dia, já sabe que não tem nada ou que, se tiver, já pode tratar para não transmitir – lembrando que há várias ISTs que podem ser assintomáticas, como HPV, clamídia e gonorreia”
As orientações da Secretaria de Saúde de São Paulo são:
- Usar preservativo;
- Imunizar para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV;
- Testar regularmente para HIV e outras IST;
- Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
- Beber com moderação.
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