Boulos respondeu afirmando que Tarcísio cometeu abuso de poder político e usa os meios de comunicação de modo indevido para prejudicar sua campanha durante a votação.
Logo após a afirmação, alegou que a fala era "mentirosa". Em frente a sua casa, no Campo Limpo, o candidato afirmou:
“Isso é crime eleitoral e, por isso, acabamos de entrar no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) com uma ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder político contra Tarcísio e [Ricardo] Nunes [MDB], que é beneficiário, e por divulgação de informação falsa.”
Em outro momento, acusou o governador de irresponsável e mentiroso:
“O governador do estado, no dia da eleição, acusa um candidato de oposição a ele, usando a máquina e abusando do poder político, de envolvimento com o crime organizado”.
A equipe de Ricardo Nunes optou por não comentar os novos fatos relacionados ao candidato do PSOL. Após votar, Tarcísio afirmou que medidas foram tomadas para garantir a segurança no segundo turno, com reforço no policiamento.
Dirigentes do PT, partido da vice, Martha Suplicy em São Paulo defenderam que Tarcísio seja preso pelas declarações que realizou estabelecendo relações entre Boulos e o PCC:
“O governador responderá pelos seus atos. Ele deveria ser preso por usar a máquina pública para cometer mais esse crime eleitoral”, afirmou a nota oficial do partido.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Militar interceptou mensagens de uma facção criminosa sobre a escolha de candidatos em várias cidades. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, Boulos rebateu, acusando Nunes de ligações com o PCC na Prefeitura de São Paulo.
Em Santos, uma carta atribuída ao PCC foi interceptada, orientando a não votar em Rosana Valle, vista como inimiga da facção por seu alinhamento com operações de segurança pública na região. Rosana afirmou que as mensagens do PCC mostram que estão do lado certo da Justiça e da Segurança Pública.
O Ministério Público Eleitoral irá impetrar ações para impedir a diplomação de doze candidatos eleitos em São Paulo, além de monitorar outras candidaturas suspeitas de envolvimento com organizações criminosas.