Há cerca de um ano, Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), vem traçando uma meta ambiciosa para as eleições municipais de 2024: conquistar mil prefeituras.
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O presidente espera que o partido saia das eleições municipais deste ano com ao menos mil prefeitos eleitos

Há cerca de um ano, Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), vem traçando uma meta ambiciosa para as eleições municipais de 2024: conquistar mil prefeituras.
Segundo o político, esta previsão é baseada no número expressivo de deputados eleitos e na influência que esses parlamentares exerceerão nas eleições municipais.
No entanto, na semana passada, durante um evento com pastores, o presidente de honra do PL, Jair Bolsonaro, apresentou uma estimativa mais modesta, sugerindo que o partido deva alcançar 500 prefeituras.
Cauteloso em suas projeções, Bolsonaro explicou que sua previsão leva em conta as dificuldades que o partido poderá enfrentar em diversas regiões do país. Faltando menos de 100 dias para o 1° turno, o ex-presidente da República intensiona já estar com um cenário mais concreto na maioria das 3 mil candidaturas que o PL planeja lançar
Valdemar Costa Neto mantém sua confiança em uma meta mais ousada. Ele acredita que o desempenho do partido nas últimas eleições gerais e a influência dos mais de 100 parlamentares federais eleitos serão cruciais para alcançar esse objetivo.
O PL emergiu das eleições de 2022 como uma das forças mais importantes no Congresso Nacional. A bancada do partido é uma das maiores tanto na Câmara quanto no Senado. Dois governadores também fazem parte da bancada do partido.
Em 2024, o objetivo do PL é expandir sua presença à frente das prefeituras municipais. Apesar ter crescido substancialmente, o partido atualmente possui uma presença modesta em prefeituras, com apenas 371 das 5.568. A principal delas é a de Maceió, capital de Alagoas, com o prefeito João Henrique Caldas, o JHC.
Para alcançar esses objetivos ambiciosos, o PL contará com a participação ativa de Jair Bolsonaro, que após deixar a presidência em janeiro de 2023, assumiu o papel de presidente de honra do partido. Bolsonaro está comprometido em fortalecer a base do PL nos municípios, utilizando sua popularidade e influência política para atrair novos filiados e fortalecer candidaturas locais.
Além do ex-chefe do Executivo, a sigla também contará com o capital político de Michele Bolsonaro, presidente do PL Mulher. A expectativa é que a ex-primeira-dama rode o Brasil para ajudar na eleição de prefeitos e vereadores.
Um ponto que poderá dificultar a sigla a atingir suas metas é a proibição de Valdemar e Bolsonaro se comunicarem. Os caciques do partido estão impedidos de se falarem desde uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de fevereiro deste ano. O magistrado impôs a proibição após a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal. Durante a ação, Valdemar foi preso por posse ilegal de arma.
O próximo ano será crucial para o Partido Liberal, que busca consolidar seu crescimento e expandir sua influência em todo o Brasil. As eleições municipais de 2024 prometem ser um teste significativo para as estratégias delineadas por Bolsonaro e Costa Neto, que, apesar da dificuldade na comunicação, estão unidos no objetivo de fazer do PL uma força dominante na política municipal brasileira.