O Papa Francisco destaca a importância do riso desde a infância. Em sua autobiografia Esperança, explica que essa habilidade é uma maneira mais leve de enfrentar os problemas. Segundo ele, rir de si mesmo combate o narcisismo e promove a virtude da fortaleza.
O Papa afirma que a capacidade de rir não se limita a tradições familiares ou religiosas, mas é um ensinamento sobre como enfrentar o sofrimento.
Aponta que crianças e idosos, com sua espontaneidade, mostram que rir e chorar são como um bom vinho que fica melhor com o tempo. Isso fortalece o espírito humano e lembra a cada ser humano da importância de ser genuíno e cheio de vida.
Francisco acredita que o segredo é criar dentro de si um espaço de esperança e alegria, ao invés de simplesmente querer afastar os problemas.
Com um tom surpreendente bem humorado, também destaca como uma figura de linguagem pode tornar o dia a dia mais tranquilo:
“A ironia pode ser vista como uma forma inteligente de mostrar dignidade, afirmando que somos superiores ao que nos acontece”.
Ilustra isso com uma história que viveu com o papa com São João Paulo II nos anos 1970.
O santo que gostava de esquiar
São João Paulo II estava em reuniões para preparar o conclave de 1978, no qual ele acabou sendo escolhido como papa.
De uma forma ríspida, um cardeal mais velho disse a João Paulo que ele não deveria esquiar ou nadar, pois achava que essas coisas não combinavam com sua posição. Foi quando o futuro papa respondeu brincando:
“ ‘Mas você sabia que na Polônia essas são atividades comuns para pelo menos 50% dos cardeais?’. Naquela época, na Polônia, havia apenas dois cardeais”.
Segundo Francisco, esse caso demonstra que quando as pessoas riem de verdade ou choram de emoção, fortalecem sua conexão com a vida.
Explica que rir durante situações adversas não significa falta de consideração com o que está acontecendo
Em vez disso, é uma escolha feita com consciência para manter a dignidade e a esperança. Em períodos difíceis, ele ressalta que é fundamental lembrar o quanto o humor é poderoso.
Previsto para ser lançado após sua morte, Esperança chega agora em razão do Ano Jubilar, que começou no dia 1º de janeiro.
No Brasil, estará disponível em 4 de fevereiro pela editora Fontanar, com versões impressa e digital na Amazon.
Com 368 páginas, o livro explora histórias que demonstram como as piores tragédias podem tornar-se menos pesadas.
Esse também é um dos temas explorados em Oficina do Diabo, primeira ficção da Brasil Paralelo que estreia hoje, 16 de janeiro.
O filme conta a história de Pedro, um jovem que volta para a casa da mãe depois de perder tudo ao se iludir com sua profissão. Lá, precisa redescobrir o sentido da vida.
No entanto, o demônio Natan está disposto a dissuadi-lo de não achar o que procura e ganhar sua alma para a empresa mais antiga do mundo: o inferno.
Oficina do Diabo estreia exclusivamente no streaming da Brasil Paralelo. O lançamento será em um evento online no Youtube. Registre-se para ser notificado e assistir ao vivo.



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